... no Ocidente - o da tolerância, da liberdade, do direito à opinião - alguém ser condenado à cadeia por escrever um livro em que nega o Holocausto?
David Irving, escritor e historiador britânico, eventualmente um grande mentiroso ou um perfeito louco, foi condenado por um tribunal de Viena a três anos de cadeia por defender aquela tese.
[felizmente, no meio de tanto debate sobre a liberdade de expressão, os cartoons e a alegada necessidade de uma ordem dos jornalistas, há quem pergunte: faz sentido?]
3 comentários:
Pois, eu apenas li a notícia do blog que linkas, não sei mais nada sobre o assunto. Mas, quanto à pena, não me parece seguramente adequada, é violenta, agora que, ainda por cima um historiador, deva ser, de algum modo, chamado à razão em público, acho que sim... Não me parece nada que valha tudo, que se deva deixar a «mão invisível» agir. E, sobretudo, como diz aquele movimento que defende a preservação da ex-sede da PIDE em Lx, não apaguem a memória. A questão aqui é epistemológica. Não metam tudo «no mesmo saco».
Com o que disse em cima, não pretendo defender a criação de uma Ordem dos Historiadores... LOL De resto, a vinda a público da sandice, já terá até valido como pena... Importa é contrariar esta gente, não a calar, mas desmascarar.
Este episódio chega a ser anedótico... mas o mundo está cheio de teorias, de teses... esta é apenas mais uma.
Da mesma forma que somos livres para escrever o que quer que seja, também somos livres de concordar ou discordar das interpretações dos outros.
Claro que o Sr.Irving não deve estar no seu perfeito juízo para negar o Holocausto. Calculo que o livro chegue a ser ofensivo para milhares de pessoas, mas daí a ser condenado a três anos de cadeia...
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