"La palavra de las hijas de Eva" (à venda pela Ed. Lumen - Espanha, a 14/09/007) abana o pensamento feminista, o que faz falta.
Ensaio da escritora galega Teresa Moure*, propõe uma terceira via, "um novo feminismo que defende a diferença e pede que nos devolvam a nossa voz. porque a linguagem, sim, pode mudar a realidade".
a antecipação de 12 tópicos deste ensaio, na Yo Dona deste fim-de-semana; a saber:
"hagamos frente común"
"la maternidad no es una carga ni un destino"
"recuperemos nuestra cultura" (as mulheres, ao incorporarem-se massivamente no mundo dos homens e empenharmo-nos em competir com eles, estão a seguir os valores da cultura patriacal: uma sexualidade hiperdesejada, uma competitividade máxima, protagonismo, economicismo e interesses de mercado (...) não podemos atirar pela borda fora a nossa cultura. a discriminação da mulher foi o modelo do domínio a partir do qual os homens aprenderam a discriminar e a dominar outros grupos étnicos e classes sociais: o inimigo era feminizado e assim assimilava a sua situação de ausência de direitos, como acontecia com a mulher. o processo inverso é também fazível. num momento como o actual ,de multiculturalismo e de exaltação das minorias, numa época em que nos toca coabitar com refugiados de países distantes, em que temos de resistir como nunca contra o colonialismo e os interesses de mercado, o melhor feminismo é o que nos ensina a não ter de ser iguais)
"negociemos, no conquistemos"
"la trampa de la igualdad"- (porque é que saber cuidar dos outros não é considerada uma forma superior de conhecimento? porque é que entre as habilitações mais tidas em conta nos seres humanos não consta a de saber consolar, património exclusivo tradicionalmente da cultura feminina? porque é que a intuição tem de valer menos que a tecnologia?)
"la trampa de las cuotas"
"el linguaje es poder"
"nuestra voz importa"
"la trampa del falso genérico"
"la trampa de la neutralidad"
"la palabra puede cambiar el mundo"
"renovemos el mundo en femenino" - (as mulheres inteiram-se entre mulheres da vida íntima, dos aspectos que caem fora da vida pública. e sso torna-as tolerantes, compreensivas e sábias(...) a palavra liberta é um um valor da cultura das mulheres que pode melhorar o mundo(...) por isso, a libertação da linguagem não será só uma libertação apenas das mulheres, mas também uma libertação dos homens e mulheres através da palavra (...)as mulheres devem lutar por libertar-se do corrocel da linguagem e empenhar-se em dizer precisamnete o que os homens não podem dizer)
*[num blog ela dizia: "Eu son unha feminista que non fai explotación da muller pola muller. Antes de vir á entrevista fixen unha hora de limpeza, tocaba fregar as escaleiras. Algo que non soporto das feministas da igualdade é que teñen grandes postos de traballo e servizo doméstico. Coido que é moi importante a ética dos coidados e compartir responsabilidades. As baixas por maternidade para homes son unha falacia. Que é iso de que teñen o mesmo dereito que a nai? Quen pariu é a muller. Quen ten que repoñerse e aprender a querer ao fillo, e aceptalo é a nai." ]
1 comentário:
Excelente dica! Muito obrigada! S.
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