no último disco, seu jorge faz paródia com o que toda a gente sabe: intermediado pela net, o mundo virou aldeia ["só no chat" é hilariante]
noutro dia passou-me pela cabeça a lembrança de fahrenheit 451, um filme fabuloso de truffaut. daí fiquei a matutar se não vivemos agora numa disfarçada distopia
a gente é que pensa que tem a cabeça arejada, porque o que existe mais são teias de aranha: desde a senhora que me jura que "género só há o humano" [o meu trabalho é um exercíco diário de tolerância e benevolência...] até à ideia de colorir a linguagem com o neologismo gayelle...
e, 'cereja no topo do bolo', primeiro assustei-me, depois fez todo o sentido - nunca me ocorreria uma vaga identificação ao morcego.
[...sim, há por aqui uma conexão indizível]
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