os states são um caso sério.
a gente já não entendia como é que com menos votos que al gore, george w. bush conseguiu ser presidente!
e estranha-se aquele método das primárias, em que toda uma imensa minoria de eleitores vota nos putativos candidatos... para possíveis candidatos!?
que o marketing é um grande achado americano, já se sabia.
há um ano, as livrarias lá do sítio começaram a ser literalmente invadidas com obras de e sobre barack obama, a quase-messiánica-encarnação-morena-de-jfk...
depois, os fundos de investimento e outras instituições do capitalismo - perdão, do digníssimo neo-liberalismo - declararam tributo ao jovem democrata. como cereja no bolo, uma mediática-multimilionária ophra hiperpublicitou ao séquito de fãs o seu natural apoio a obama, ainda que - diz ela - hillary clinton seja mais bem preparada.
os states são um caso singular. apesar da popularidade, para o bem ou para o mal, hillary clinton não consegue regressar - será? - à casa branca, mesmo que lhe reconheçam coragem e competência.
os states são um caso mesmo sério! se estiverem em jogo dois perfis a atirar para off-side, a escolha tende a cair no mais bem trabalhado: desconfio que ser gaja é pior que ser negro (?!). terei pena: há momentos raros em que um golpe de asa poderia mudar o rumo da história da humanidade - houvesse rasgo...
3 comentários:
Hillary Clinton frena el ascenso de Barack Obama
sim, porém...
o post foi escrito em reacção às 'provocações' amistosas do dia. à noitinha a reuters on-line já dava conta desse taco-a-taco. por isso retirei os links das notícias do post. 'até ao lavar dos cestos é vindima'. mas que a euforia marqueteira pode muito, lá isso pode... de resto, o que aconteceu com segoléne, em frança?
COMENTÁRO INUSITADO:
Atribui a este blog o prémio "Diz que até não é um mau blog". Não precisa de agradecer, cada um tem o que merece :)
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