AS MULHERES TÊM TODAS UM PONTO DO CORPO, UM RECANTO DA CIDADE, UMA HORA DO DIA, QUE SÃO NELAS COMO QUE UMA PORTA SECRETA, PELA QUAL PODEM SAIR DE SI PRÓPRIAS, DA SUA TIMIDEZ, E PENETRAR EM TODA A ESPÉCIE DE LOUCURAS, GRAVES OU VENIAIS.[Erik Orsenna]
sábado
quinta-feira
wake up
arcade fire - há dois anos, em julho, junto ao trancão foram um enorme privilégio... a única banda que justificaria horas ao relento para conseguir bilhetes para um concerto, assim eles voltassem a reunir-se.
quarta-feira
terça-feira
lágrimas de eros
... relação entre desejo sexual e morte, eros e tanatos, através da arte, mostra-se em madrid até final de janeiro 2010. os doze capítulos de "lágrimas de eros", incluindo as obras plásticas expostas, podem ser espreitadas no site do museu.
segunda-feira
tampas com estilo
é já na quinta-feira, na sede da umar, o seguinte workshop utilitário:
Oficina: Tampas, dar e receber. Dizer "não" sempre que é preciso.
29 Out 20h Sede UMAR
Dizemos “não” sempre que queremos? Hmm, talvez não.. “Dizer não” é importante e vital, mas “dizer não” em todas as ocasiões necessárias é muitas vezes difícil. Há vários mecanismos que tornam o “dizer não” difícil, como por ex., o medo de não sermos aceites, pressão social, o medo de represálias, ou mesmo condicionalismos culturais de vários tipos.
O “dizer não” é importante quer em situações do dia a dia, no trabalho, família, relações, quer em situações perigosas para a integridade pessoal. Neste workshop não vai haver receitas mágicas, mas vai tentar-se expor o problema em termos simples, discuti-lo convosco, e fazer alguns exercícios em grupo que permitam a cada uma reflectir e encontrar a solução mais adequada.
A oficina é aberta a todxs, mas foi pensada para e com um contexto queer (ou queer-friendly) e feminista.Mais informações ou inscrições, contactar antidote@imensis.net e dijk@walla.com.
Oficina: Tampas, dar e receber. Dizer "não" sempre que é preciso.
29 Out 20h Sede UMAR
Dizemos “não” sempre que queremos? Hmm, talvez não.. “Dizer não” é importante e vital, mas “dizer não” em todas as ocasiões necessárias é muitas vezes difícil. Há vários mecanismos que tornam o “dizer não” difícil, como por ex., o medo de não sermos aceites, pressão social, o medo de represálias, ou mesmo condicionalismos culturais de vários tipos.
O “dizer não” é importante quer em situações do dia a dia, no trabalho, família, relações, quer em situações perigosas para a integridade pessoal. Neste workshop não vai haver receitas mágicas, mas vai tentar-se expor o problema em termos simples, discuti-lo convosco, e fazer alguns exercícios em grupo que permitam a cada uma reflectir e encontrar a solução mais adequada.
A oficina é aberta a todxs, mas foi pensada para e com um contexto queer (ou queer-friendly) e feminista.Mais informações ou inscrições, contactar antidote@imensis.net e dijk@walla.com.
domingo
grátis
......
"aqui, desinteressadamente
tudo é de graça
a pele, o sexo, o travesseiro,
a ternura, o beijo, a água e o sono
movimentos perenes
falam línguas laicas
o olhar, o toque, o prazer
o tempo passa feito lava
o riso redime qualquer pecado
aqui,
o sonho é heroicamente sexy
o amor é sensualmente livre
o descanso é pagão, o espasmo é sagrado
e amar é grátis"
"aqui, desinteressadamente
tudo é de graça
a pele, o sexo, o travesseiro,
a ternura, o beijo, a água e o sono
movimentos perenes
falam línguas laicas
o olhar, o toque, o prazer
o tempo passa feito lava
o riso redime qualquer pecado
aqui,
o sonho é heroicamente sexy
o amor é sensualmente livre
o descanso é pagão, o espasmo é sagrado
e amar é grátis"
sexta-feira
quarta-feira
passageir@
"somos uma espécie de passageiros.
não adianta dizer que a viagem nos aborrece.
podemos entreter-nos com a paisagem.
passar o tempo com as memórias.
sair abruptamente do veículo.
saltar dele em movimento.
chocar inadvertidamente.
sucumbir à imprudência do condutor.
podemos distrair-nos até à próxima estação.
experimentar descer em apeadeiros.
a viagem prossegue - independente do passageiro."
não adianta dizer que a viagem nos aborrece.
podemos entreter-nos com a paisagem.
passar o tempo com as memórias.
sair abruptamente do veículo.
saltar dele em movimento.
chocar inadvertidamente.
sucumbir à imprudência do condutor.
podemos distrair-nos até à próxima estação.
experimentar descer em apeadeiros.
a viagem prossegue - independente do passageiro."
sábado
sexta-feira
quarta-feira
muros
nunca gostei de muros. onde cresci, o topo dos muros estava cravejado de vidros. a ideia de trepá-los, arrepiava. ninguém se atrevia. lembro-me que preferia os portões de ferro, as cercas de arame ou as fragas - uma fraga galga-se.
agora dedico-me à construção de muros. estou ainda na fase das fundações. primeiro, esburaca-se para ver a consistência do terreno. é nesta fase que se pode encontrar o solo movediço. depois, vigas de aço e muito cimento.
como todos os muros, esse também será derrubado. mas até lá é um desperdício de betão armado. nada disto faz de mim uma expert em construção civil. de engenharias, não percebo nada.
agora dedico-me à construção de muros. estou ainda na fase das fundações. primeiro, esburaca-se para ver a consistência do terreno. é nesta fase que se pode encontrar o solo movediço. depois, vigas de aço e muito cimento.
como todos os muros, esse também será derrubado. mas até lá é um desperdício de betão armado. nada disto faz de mim uma expert em construção civil. de engenharias, não percebo nada.
terça-feira
maria carolina
...é o amor em pessoa_inha. foi feita com/por amor, é alimentada de amor.
nunca vai poder ser uma pessoa preconceituosa, e com isso transporta uma grande vantagem.
ela vai ser aquilo que quiser. atrás dessa liberdade, durante e depois, está o amor delas(- -), mais um grupo de amigos e tias.
a maria carolina tem o fascínio dos olhos sorridentes e vivos, que miram as coisas, a comida, os animais, os outros, de forma pura. sei que tem uma estrela que a ilumina e nunca será uma má pessoa - embora possa ter os seus momentos de revolta, porque ninguém cresce sem eles. mas como o amor é uma constante da vida desta criança, mesmo quando faz traquinices que levam ao quase desespero materno, ela é uma miúda feliz. recebe uma repreensãozita como recebe mil abracinhos, milhares de beijos e distribui, ela própria, milhões de sorrisos. e se adora cócegas na barriguita, retribui com risos em cascata que arrepiam de alegria qualquer alma dorida. e cada sorriso dela, ou vergonhita infantil, é espontânea - não serve para medir o efeito ou a dimensão dos afectos.
a maria carolina é a prova de que os sonhos, todos os sonhos, têm de ser consistentes e trabalhados para criar uma realidade optimista.
nunca vai poder ser uma pessoa preconceituosa, e com isso transporta uma grande vantagem.
ela vai ser aquilo que quiser. atrás dessa liberdade, durante e depois, está o amor delas(- -), mais um grupo de amigos e tias.
a maria carolina tem o fascínio dos olhos sorridentes e vivos, que miram as coisas, a comida, os animais, os outros, de forma pura. sei que tem uma estrela que a ilumina e nunca será uma má pessoa - embora possa ter os seus momentos de revolta, porque ninguém cresce sem eles. mas como o amor é uma constante da vida desta criança, mesmo quando faz traquinices que levam ao quase desespero materno, ela é uma miúda feliz. recebe uma repreensãozita como recebe mil abracinhos, milhares de beijos e distribui, ela própria, milhões de sorrisos. e se adora cócegas na barriguita, retribui com risos em cascata que arrepiam de alegria qualquer alma dorida. e cada sorriso dela, ou vergonhita infantil, é espontânea - não serve para medir o efeito ou a dimensão dos afectos.
a maria carolina é a prova de que os sonhos, todos os sonhos, têm de ser consistentes e trabalhados para criar uma realidade optimista.
segunda-feira
domingo
trocar as voltas ao sono
entre as boas das coisas assim-assim pode estar um filme daqueles que nos faz pôr vida e morte na perspectiva real [my sister's keeper] e uma conversa confidencialmente amistosa.
é por isso que aos amigos - e a toda a gente, incluindo-me - desejo sempre a mesma coisa: que recebam a dobrar aquilo que fazem. bem-[h]ajam.
é por isso que aos amigos - e a toda a gente, incluindo-me - desejo sempre a mesma coisa: que recebam a dobrar aquilo que fazem. bem-[h]ajam.
sábado
amplos
...este sábado à tarde, apresentaçao pública em lisboa: foi bom ver tantas organizaçoes a apoiarem a "amplos". a associação de mães e pais pela liberdade de orientação sexual poderá ajudar doravante muitas famílias (entre os testemunhos, o dos dois transsexuais presentes foi dos actos de coragem mais marcantes que já presenciei).
sexta-feira
don't look back
o título deste post pode ser, espreitando o google, um jogo de computador, um documentário, títulos de músicas de vários grupos ou até uma ficção, no caso 'ne te retourne pas' - título de um dos filmes da festa do cinema francês, este ano em várias cidades do país. pela sinopse e pelas actrizes - sophie marceau e monica bellucci - este filme de marina de van parece-me um dos mais apetecíveis. o melhor é consultar a programação e desfrutar as fitas.
quarta-feira
democratizemos o código de barras
o google lembra: hoje faz anos que nasceu o código de barras.
eu só peço que se googlize o código de barras. sonho com o dia em que o código de barras me simplifique a vida. por exemplo, vemos uma pessoa e nada sabemos dela, só as primeiras impressões. e como não há uma segunda vez para causar uma primeira impressão - já dizia alguém - é por aí que nos orientamos. está mal. um código de barras simplificava tudo: mostrava-nos a proveniência e a natureza do ser, a sua durabilidade e até o local apropriado para o armazenar. nunca se correria o risco de encaixar conteúdos pela aparência, ou de sermos seduzid@s por aparências de conteúdo diverso do que se intuiu.
com código de barras, o mundo podia ser mais parecido com uma manada de zebras mas, convenhámos, seria incrivelmente mais simples.
eu só peço que se googlize o código de barras. sonho com o dia em que o código de barras me simplifique a vida. por exemplo, vemos uma pessoa e nada sabemos dela, só as primeiras impressões. e como não há uma segunda vez para causar uma primeira impressão - já dizia alguém - é por aí que nos orientamos. está mal. um código de barras simplificava tudo: mostrava-nos a proveniência e a natureza do ser, a sua durabilidade e até o local apropriado para o armazenar. nunca se correria o risco de encaixar conteúdos pela aparência, ou de sermos seduzid@s por aparências de conteúdo diverso do que se intuiu.
com código de barras, o mundo podia ser mais parecido com uma manada de zebras mas, convenhámos, seria incrivelmente mais simples.
sexta-feira
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