domingo

e a propósito...

da integridade. um post que subscreveria na íntegra. infelizmente.

autocrítica em teste

acabaram-se-me as acções pro bono !

sábado

happy birthday lesboa

imagino que uma boa festa seja assim: sem incómodos, nem monos, nem cromos. sem preconceitos e com boa onda. depois de um dia estafante e de jantar tardio, party para enganar tanta canseira. cocktail lesboa com travo acidulado para acordar os sentidos. cerveja a rodos. o local?...do mais lindo:-)boogie nights, bom para começar; de seguida, uma playlist expectável e divertida. serviços mínimos garantidos. dress code dispensável: é deixar as cores a cada um/a.
graçaS, a quem deu testemunho!

sexta-feira

não me importaria de ir


... ao tecto do mundo [afinal, tem tecto?!]
vinte dias de viagem, uma dúzia deles a pé! por aqui, a 20 de outubro...

as mulheres e a web

a quem interesse...

fórum 'o universo feminino na internet', dezembro, em paris.

quinta-feira

arrumar ideias

aprende-se imenso com os amigos/as.
basta degustar, conversar e esquecer a sobremesa. e as horas.

terça-feira

impulso(s)

andava eu à procura de informação sobre consumo e consumidores (!) e deu-me para a compra por impulso! felizmente estava num local de livros e discos. assim mesmo, por impulso, tímido embora, trouxe "mulher - uma geografia íntima" de Natalie Angier (Gradiva) - que tanto serve a homens como a mulheres, como a mulheres e...a mulheres. enfim, a quem seja realmente curios@. pelas primeiras leituras, em diagonal, vale mesmo a pena: aprende-se imenso, com humor, ironia e informação - e é raro estas coisas andarem juntas, não é?-.
é um livro sobre nós, a nossa biologia e os mitos criados à volta de... úteros, ovários, clitóris, estrogénio, testosterona, aleitamento materno, química, psicologia, mães, avós e outras grandes senhoras, em 19 capítulos e 400 páginas. uma grande empreitada!
(ou, como diz um dos comentadores "Um livro deliciosamente sacana, mas sério, sobre a biologia do corpo feminino. Sacana, na medida em que a ciência é interpretada em termos de feminismo moderno")

domingo

um dos sentidos do feminismo

o mundo está' globalizado', não está? a suazilândia é um dos países deste mundo. fica em áfrica, continente com o qual a europa vai fazer uma cimeira, não é?
lá, na suazilândia, o rei pode escolher uma mulher que veja na rua e torna-la sua concubina, sem lhe perguntar o que ela quer, nem sequer consultar a família da rapariga!o rei tem o direito (?!) a selecionar uma virgem entre milhares que anualmente participam na dança das virgens (!!!). escolhida uma, há que emprenha-la; se não o conseguir, será repudiada; se engravidar tem probabilidade de ir juntar-se ao harém de esposas do monarca, onde tudo se legitima pela poligamia.
estamos em 2007, século XXI?

sexta-feira

...

vou comprar-te uma árvore. tem de ser uma oliveira. razão óbvia. até gosto de buganvílias, jacarandás, acer japonicum ... cerejeira era o que nós merecíamos, bem sei.

hoje ofereceram-me um peixe. laranja. não sei o que come, nem como sobrevive. aflige-me vê-lo parado no aquário ou em sinuosas contorsões sem nexo. em tempos tive rouxinóis do japão. a felicidade de penas en_canto. os melhores chilreares domésticos. é pena precisarem de gaiola. desisti.
é por isso que te vou comprar uma árvore. nem que seja para medir a resistência ao abandono. prometo rega-la o suficiente para viver como tu. morro primeiro, eu sei, mas nessa altura já saberás que as árvores precisam de mimos e cuidados. e vais lembrar-te um pouquinho de quem teve a ideia de plantar uma oliveira numa varanda da cidade. contra o destino.


e uma nogueira do japão?

a normalidade existe?? pim!!!

há quem seja inteligente e não aproveite minimamente em esperteza...
e quem não seja tão inteligente assim, e o faça render em súmula esperteza.
ser esperto é como ser estúpido: não damos conta do que (nos) fazemos, mas enchemos a barriga de asneirada!

[para sinonímia é favor visitar: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx]

quarta-feira

coisas do tempo

esta manhã, a minha vizinha não me deu um bom-dia. aliás, ela nem estendeu a toalha à janela. também pudera: começou a chover abruptamente! momentos depois, o sol irrompeu as nuvens e segurou esse lacrimejo celestial, absolutamente desproporcional para um dia de setembro.

o que me apetece dizer é, precisamente, que o tempo resolve(-se). há quem o arraste e com ele se arraste entre detritos e engulhos. e há quem o respeite. a minha mãe ensinou-me que o respeitinho (pela liberdade) é muito bonito. além disso, o tempo põe-nos no lugar.
temos todo o tempo do mundo. até ao dia em que, por alguma razão, o tempo se suspende ad eterno: deixamos de medi-lo nós, mas ele continua a reger as vidas que restam.
às vezes, vamos a tempo de emendar precipitações fora de tempo. outras vezes, não: a gaveta fechou-se. coisas do tempo.

* * * * *
[que sais je?
"la résilience est à la fois la capacité de résister à un traumatisme et celle de se reconstruire aprés lui".]

* * * * *

«Ay que pesado*, que pesado, siempre pensando en el pasado,
no te lo pienses demasiado
que la vida está esperando.
Cuanto tiempo hace falta
para que borres las heridas que te hiciste en el amor.
Cuantas veces te he dicho
que solo tu tienes la lleve que abre y cierra el dolor.
Mira que hemos hablado
que los recuerdos son mentiras y que inundan la razón.»

*ana torroja

domingo

never give up*

angela merkel manda muito mais que josé sócrates. por acaso, até é 'conservadora' enquanto ele é 'socialista'. ela, ao que li, vai receber o dalai lama; e a alemanha é um dos principais parceiros da china - que anexou o tibete, causa dele - em termos de negócios...
o dalai lama(1) é um ser humano comum que não segue um deus, o que me agrada. e desenvolve umas palavras sobre a compaixão, as emoções, a mente, o sofrimento, a dor, o amor, os amigos. há tempo que isso faz, para mim, muito sentido.

esta tarde, no pavilhão atlântico, em lisboa, milhares de pessoas ouviram-no falar de forma simples sobre os seres humanos e a felicidade. aposto que 3/4 do público eram mulheres. porque haveria tantas mulheres a ouvir um homem casto e nada sexy que, na fase de perguntas e respostas, se recusou a aconselhar como educar uma criança? (como disse, não tem experiência na matéria, portanto só pode recomendar mais e mais educação - contra a ignorância).
eu diria que é simples bom senso. e a gente gosta disso.

*tenho um fetiche com t-shirts: se elas dizem alguma coisa, certas coisas, ataca-me o impulso da compra. o alvo mais recente diz isto e mais.
(1)diz ele, e subscrevo: "qual o sentido da vida? ser feliz e ser útil."

sábado

"todos procuramos colo"(*)


(*)m.m. sintetizando a matriz dos relacionamentos...

quinta-feira

bcn

mais de três dias depois, acordas às três da manhã, para menos de três horas depois, esgotada, retomares um dia-a-dia... triplo?

dizes até já a três pessoas imprescindíveis da tua vida, após triplas viagens animadas e cansativas.
uma cidade diferente, que instiga à trangressão, espelha a loucura dos criadores, traduz todo o fascínio urbano - mar, rio, porto, serra, arquitectura, cosmopolitismo, o encanto da urbe.









.
.
.
seduzida e convencida - afinal, é o mesmo - hás-de voltar para passear nos espaços que desta vez não contaste.
contas até três, e ouves s.s. dalai lama dizer que mesmo quando temos curiosidade por outras filosofias, religiões, sabedorias, o que for... importa avaliar quanta confusão a mudança nos pode provocar...

e que o amor redime,
e o altruísmo é (o) infinito.
continuas a aprender.

segunda-feira

a mulher mais...

...se escrevesse um livro, fizesse um filme ou uma peça de teatro, só ela poderia ser a protagonista

amira casar


[...qual angelina jolie?! qual scarlett johansson?! qual portia de rossi!? qual monica bellucci?! a não ser, talvez... maya sansa...]

domingo

um mundo em feminino plural

"La palavra de las hijas de Eva" (à venda pela Ed. Lumen - Espanha, a 14/09/007) abana o pensamento feminista, o que faz falta.
Ensaio da escritora galega Teresa Moure*, propõe uma terceira via, "um novo feminismo que defende a diferença e pede que nos devolvam a nossa voz. porque a linguagem, sim, pode mudar a realidade".

a antecipação de 12 tópicos deste ensaio, na Yo Dona deste fim-de-semana; a saber:
"hagamos frente común"
"la maternidad no es una carga ni un destino"
"recuperemos nuestra cultura" (as mulheres, ao incorporarem-se massivamente no mundo dos homens e empenharmo-nos em competir com eles, estão a seguir os valores da cultura patriacal: uma sexualidade hiperdesejada, uma competitividade máxima, protagonismo, economicismo e interesses de mercado (...) não podemos atirar pela borda fora a nossa cultura. a discriminação da mulher foi o modelo do domínio a partir do qual os homens aprenderam a discriminar e a dominar outros grupos étnicos e classes sociais: o inimigo era feminizado e assim assimilava a sua situação de ausência de direitos, como acontecia com a mulher. o processo inverso é também fazível. num momento como o actual ,de multiculturalismo e de exaltação das minorias, numa época em que nos toca coabitar com refugiados de países distantes, em que temos de resistir como nunca contra o colonialismo e os interesses de mercado, o melhor feminismo é o que nos ensina a não ter de ser iguais)
"negociemos, no conquistemos"
"la trampa de la igualdad"- (porque é que saber cuidar dos outros não é considerada uma forma superior de conhecimento? porque é que entre as habilitações mais tidas em conta nos seres humanos não consta a de saber consolar, património exclusivo tradicionalmente da cultura feminina? porque é que a intuição tem de valer menos que a tecnologia?)
"la trampa de las cuotas"
"el linguaje es poder"
"nuestra voz importa"
"la trampa del falso genérico"
"la trampa de la neutralidad"
"la palabra puede cambiar el mundo"
"renovemos el mundo en femenino" - (as mulheres inteiram-se entre mulheres da vida íntima, dos aspectos que caem fora da vida pública. e sso torna-as tolerantes, compreensivas e sábias(...) a palavra liberta é um um valor da cultura das mulheres que pode melhorar o mundo(...) por isso, a libertação da linguagem não será só uma libertação apenas das mulheres, mas também uma libertação dos homens e mulheres através da palavra (...)as mulheres devem lutar por libertar-se do corrocel da linguagem e empenhar-se em dizer precisamnete o que os homens não podem dizer)

*[num blog ela dizia: "Eu son unha feminista que non fai explotación da muller pola muller. Antes de vir á entrevista fixen unha hora de limpeza, tocaba fregar as escaleiras. Algo que non soporto das feministas da igualdade é que teñen grandes postos de traballo e servizo doméstico. Coido que é moi importante a ética dos coidados e compartir responsabilidades. As baixas por maternidade para homes son unha falacia. Que é iso de que teñen o mesmo dereito que a nai? Quen pariu é a muller. Quen ten que repoñerse e aprender a querer ao fillo, e aceptalo é a nai." ]

sábado

deixa-me rir...

"cambiarás la passión por la ternura"
diz-me esperanza, no seu horóscopo, da semana

[como dizia alguém: oh, god! make me good but not yet]

outubro

foi um filme, era o mês das aulas, o do dia da poupança, o das gabardines e guarda-chuvas, do frio e das folhas a cair, da mudança de hora, da comemoração da república, foi dos anos da minha avó. o mês outonal por excelência: a viragem na voragem