não escrevo porque nada tenho a dizer. e depois, indo lá atrás, já escrevi pequenas 'pérolas'. agora só diria do que me cansa - injustiças, presunções, dissabores. não interessam os porquês, só os como. estes dão pano para lençois de escrita. e quem não gosta de azedume, o melhor é não dizer nada. porque não há irritação, só tristeza. e um positivismo diletante, o meu. sempre a tentar alcançar o zen do sentir, o nada cheio de coisa nenhuma, o não me interessa, não quero saber...
escrevo porque é para isso que me pagam. mantenho o princípio de o fazer com gosto. o que chega para ter gosto nisso e fazer bem. não me serve de grande coisa. e continuo a gostar de embrulhar o que escrevo. depurar a escrita. deixá-la repousar. é um bom método, o melhor de todos, o único que gera desambiguação. repousar é como se deixássemos de tentar fazer prova do que quer que seja. no pousio das letras, há um repouso das ideias. como se o tempo desistisse de si mesmo. e tudo pousasse, ao de leve, no que está posto em repouso. e posto isto,...
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