domingo

veraneio de aforismos

em férias: definitivamente, não fazer planos, não garante aventuras mais excitantes. assegura imprevistos, o que não é o mesmo que um improviso imaginativo.

o tempo esvaindo-se sem um propósito é o mais saboroso do descanso.

a centenas de quilómetros de distância, ela detecta, pelo simples tom de voz que atravessa um telefone, o meu estado de alma. o instinto funciona tal qual um sinal de alarme. mãe é quem nos quer bem.

a moda, dizia a minha avó, está sempre a passar de moda.
porém, isso não chega para que se perceba a razão de usar slip debaixo de calções de praia - algo observável numa praia perto de si.

entender. é preciso entender para aceitar. até para contrariar. ou para desistir de entender. entender como alicerce primordial. se não entendo, perco-me.

diz-me ele: "com classe tudo se supera, ou tolera melhor". e remata assim: "gente inteligente é outra louça, não somos? LOL".

amar é uma sinfonia do entendimento - pelo humor, pela lógica, por outro ângulo qualquer.

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