quinta-feira

dúvida que quando assalta é pior que dívida

"Porque nos apaixonamos pelas pessoas erradas?
Procura-se:
Pessoa infiel adorando riscos, prometendo múltiplas traições, giro(a), egoísta e egocêntrico(a), muito impulsivo(a), com raivas inexplicáveis, profissão pouco definida ou uma vocação tirânica, pode ter uma causa, uma seita, com vicios secretos e públicos, comportamentos de risco variados, capacidade de com o olhar fazer o outro sentir-se único, arrependimentos constantes com desejo sincero de mudança, com duração dependente da presença do outro, pode ser casado(a), não desejar compromisso, não estar preparado(a) para compromissos ou ter uma orientação indeterminada.
Promete-se:
Fidelidade canina, culpabilização constante, abegnação, espírito de sacrifício, choros múltiplos, ansiedade e controle, relação incondicional “até que a morte nos separe”, sustentação da família “casa, roupa e cama lavada”, pode não haver sexo, carinho em quantidades desejáveis, não é preciso prometer nada, pode ser infiel, e sedutor(a) sempre que estiver na presença dos outros.

Parabéns!
Esta relação está condenada a ser temporária mesmo que seja até que “a morte os separe”, com “aureola” de santidade para uns e objecto de desejo para outros, ingredientes necessários para a manutenção de uma relação que os outros desejam mas não querem na sua casa."

tema para uma conferência n'A Barraca, sexta, 30 de Março, pelas 21h30.

há cartazes com o anúncio, pelas paredes de Lisboa.

[prevê-se enchente!]

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