há uns anos quase não se encontrava ninguém que, nos media, assumisse como de direita. Os jornais, dizia-se, estavam tomados por 'esquerdalhos'; às administrações ninguém questionava a ideologia - no máximo, se eram gestores públicos lá vinha a conversa do estado 'que isto', do estado mais aquilo...
agora, os jornalistas parecem imunes ao comprometimento social, enquanto as direcções fazem gala em distribuir as despesas da ideologia pelos comentadores.
o mais interessante, porém, é ter surgido uma série de escribas a assumirem-se da direita pura e dura, marialva e convencida, clerical e monárquica... une-os um grande desprezo pela liberdade e autonomia dos cidadãos, como se tivessem engolido todas as teorias da pura superioridade da igreja católica apostólica romana, sem cuidar do contraditório.
felizmente (só) escrevem... em blogs.
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