sábado

voltamos aos lugares onde fomos felizes ou desesperad@s porque sobrevivemos. na imperfeição de tudo há um certo sentido. perceber que algo os ultrapassa, sem que seja perceptível, desconstrói-nos a paciência.
e de novo tecemos mil fios para dar um sentido perdido ao quotidiano. e nesse mister perdemos o sem nexo da procura, para nos enredarmos na teia que nós mesm@s construimos.
se soubesse fazê lo, derrubaria os muros das minhas convicções, para deixar-me ir na corrente do desleixo e não me consumir com o rigor mortal desta vida gregária.
às vezes, precisava de não ser tão severa comigo e muito mais intolerante com outr@s. uma pitada de sonsice aqui, um qb de alienação ali e umas gramas de dramaturgia, pois... não é a vida um palco?

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