terça-feira

nem israelitas, nem islâmicos

há onze dias reacendeu-se a guerra entre o exército israelita e as forças do hamas (movimento de resistência islâmico, que governa a palestina).
tentar explicar o ponto de vista de um lado ou do outro acaba sempre por nos dar uma volta aos miolos e, pelo meio, ainda ganhamos epítetos de sionistas ou de apologistas do terrorismo.
neste assunto insolúvel, nunca perceberei a 'pouca' inteligência dos governantes israelitas. como nunca perceberei a miserável desumanidade dos extremistas islâmicos.

crises destas, que matam centenas de almas inocentes em poucos dias e tornam indigentes populações já miseráveis, geram atitudes que, mais tarde ou mais cedo, levam a atentados noutras partes do mundo, como os de set.2001. ou fazem disparar os preços do petróleo, com as consequências que todos adivinham. ou geram uma onda de simpatia pelos civis indefesos e de ódio face ao poderio bélico orquestrado por um estado contra um outro para-estado. e ajudam ao descrédito da civilização, da política, das pessoas.

só um milagre resolveria tudo: por exemplo, um movimento das placas tectónicas que afundasse a costa oriental do mediterrânico, da noite para o dia - seria, assim, a natureza a devolver à sua verdadeira dimensão temporal a acção dos homens.

1 comentário:

susana disse...

Que belo texto para a Escola, não achas ? Deixa de ser teimosa, por favor.Sabes que escolas com um unico aluno fecham. E as outras meninas tambem não parecem muito assíduas. Um ultimo esforço, vá lá, não custa muito...
Bjs