sexta-feira

"
a tua história incomum faz um sentido desconhecido.
partilhamos uma memória.
às vezes, reencontramo-nos.
depois, há as surpresas.
o chão escapou-se-me com a última.
fiquei a vaguear no vazio.
os olhos pesaram, numa sensação de desnorte.
ninguém passou as tuas privações.
ninguém venceu as tuas guerras.
ninguem sobrevive como tu.

não, não partilhamos amigos. e não gosto de te partilhar.
tiveste sempre um espaço singular na minha vida.

[não sei porque nunca mais li nada teu;
pagas-me agora, que não lês nada disto...] "

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