em dia de Sol, mantenho-me fiel ao EL Mundo e à revista Yo Donna, junto-lhe o Le Point (sobre 'a cólera das classe média em França') e a Time. o resto da imprensa portuguesa,vale a pena folhear em passo rápido.
Na Time de 18 de Setembro, "SEGOLENE ROYAL SHAKES UP FRANCE -Porque é que temos de ser tristes, feios e chatos para irmos para a política?" - pergunta ela, numa pose nada estadista mas muito senhora de si.
Ségolène é o fenómeno político mais interesante da Europa, desde... Zapatero?
para mim, talvez mais.
mesmo as posições mais contestadas que assume - não apoiar o casamento homossexual enquanto a sociedade, no conjunto, não lhe for favorável - não lhe retiram mérito.
ela própria não confere ao casamento qualquer valor intrínseco - como eu. vive há largos anos uma união de facto, da qual tem filhos e uma vida própria. é coerente a posição que assume nesse assunto para uma candidata à chefia do Estado.
sim, também é bonita, vaga por vezes, e faz a apologia de algo esquecido, pelo menos cá, desde os tempos de M.L. Pintasilgo: democracia participativa.
desejo que seja candidata e depois eleita Presidente da República em França. se o mesmo acontecer em 2008 nos EUA com Hillary Clinton, como sucede no Chile com Michele Bachelet, o mundo começará a ser diferente.
claro que podem acusá-las de serem bonita de mais (Ségolène),talvez lésbica (Hillary) ou demasiado esquerdista (Michelle)... isso é incontornável.
mas, passo a passo, o caminho faz-se caminhando.
1 comentário:
Acho que gosto dessa senhora...mas ainda não consegui decidir...
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