falarão de quê?
física nuclear?
biologia molecular?
macroeconomia planetária?
eis dois sistemas operativos compatíveis elaborando numa nova aplicação
[a propósito: alguém sabe qual o QI do PR eleito?]
terça-feira
softwares
...
falarão de quê?
física nuclear?
biologia molecular?
macroeconomia planetária?
eis dois sistemas operativos compatíveis elaborando numa nova aplicação
[a propósito: alguém sabe qual o QI do PR eleito?]
falarão de quê?
física nuclear?
biologia molecular?
macroeconomia planetária?
eis dois sistemas operativos compatíveis elaborando numa nova aplicação
[a propósito: alguém sabe qual o QI do PR eleito?]
ofício de jornalista
o melhor
dar largas à curiosidade: conhecer mais e mais! sentidos todos alerta, aguçar o sentido crítico, exercitar o poder de síntese, descodificar, 'brincar' com a língua
o pior
satisfazer a curiosidade: dá uma trabalheira! o que é a grande notícia, se calhar, não tem assim tanto interesse, o que não é suposto sê-lo tem muito que contar, pelo caminho acabam alguns mitos...
dar largas à curiosidade: conhecer mais e mais! sentidos todos alerta, aguçar o sentido crítico, exercitar o poder de síntese, descodificar, 'brincar' com a língua
o pior
satisfazer a curiosidade: dá uma trabalheira! o que é a grande notícia, se calhar, não tem assim tanto interesse, o que não é suposto sê-lo tem muito que contar, pelo caminho acabam alguns mitos...
domingo
haveria muito a dizer...
"Ter 40 anos é óptimo, especialmente quando se parece ter 30".
- anúncio RoC
redacção
começou a nevar na minha rua.
é vê-los, aos velhotes e aos outros, à janela.
infelizmente, os farrapinhos de neve não se aguentam no chão.
o bairro não vai ficar pintado de branco.
mas este já é um domingo diferente em Lisboa.
e há quanto tempo,... não havia uma primeira vez?
é vê-los, aos velhotes e aos outros, à janela.
infelizmente, os farrapinhos de neve não se aguentam no chão.
o bairro não vai ficar pintado de branco.
mas este já é um domingo diferente em Lisboa.
e há quanto tempo,... não havia uma primeira vez?
sábado
e elas...
...
meg e juliette - uma norte-americana, a outra francesa -
...duas belas 'miúdas', com quem não me importaria de tomar chá, café ou, se fizessem muita questão, até um copo de vinho.
anything, wherever... why not?!
meg e juliette - uma norte-americana, a outra francesa -
...duas belas 'miúdas', com quem não me importaria de tomar chá, café ou, se fizessem muita questão, até um copo de vinho.
anything, wherever... why not?!
este rapaz...
... não é exactamente "um rapaz do meu tempo", mas não é nada de deitar fora...
e mesmo quando interpreta personagens antipáticas, há imensas conversas que podíamos ter nos bastidores*.
hello, richard!...
*[por exemplo, sobre os encontros dele com o Dalai Lama...]
sexta-feira
homem sensato
"Non-violence is the greatest force at the disposal of mankind. It is mightier than the mightiest weapon of destruction devised by the ingenuity of man. Destruction is not the law of the humans. Man lives freely by his readiness to die, if need be, at the hands of his brother, never by killing him.
Every murder or other injury, no matter for what cause is a crime against humanity."
- Mahatma Gandhi
[a propósito de homens importantes e da Palestina]
post filial
às voltas com um tipo "muito importante" lembrei-me de um outro muito menos importante, mas... muito mais importante para mim.
e agora reparo como não lhe digo isso - acho que nunca disse - certamente com medo que se solte emoção, para lá da conta.
conhecemo-nos uns três anos depois do que seria natural, mas os tempos eram outros e a vida pregou-lhe uma partida fdp...
e assim foi. primeiro, estranheza e distância, agora distância e estranheza.
admirei-o e, o pior, admiro-o mas não por aquilo que tantos anos me fez adora-lo. é o percurso objectivo dele que elogio, não a maneira como (não) nos relacionamos.
de qualquer forma, não há maneira de mudar o cenário. vemo-nos quase de ano a ano e, numa parte do percurso, muitos anos atrás, seguimos direcções diferentes, ainda que pelo caminho de cada um, a cada cruzamento esporádico, haja quase sempre choque.
(tenho esta mania de querer perceber o outro e tomo por boa a regra de me tentar colocar na posição dele. mas, infelizmente, sou incapaz de aceitar que alguém diga uma coisa e faça outra bem diferente. e também não acredito em conversões de última hora.)
devo-lhe parte de tudo o que sou hoje. e o que doi é saber que, um dia destes, vai ser lixado não nos termos entendido...
e agora reparo como não lhe digo isso - acho que nunca disse - certamente com medo que se solte emoção, para lá da conta.
conhecemo-nos uns três anos depois do que seria natural, mas os tempos eram outros e a vida pregou-lhe uma partida fdp...
e assim foi. primeiro, estranheza e distância, agora distância e estranheza.
admirei-o e, o pior, admiro-o mas não por aquilo que tantos anos me fez adora-lo. é o percurso objectivo dele que elogio, não a maneira como (não) nos relacionamos.
de qualquer forma, não há maneira de mudar o cenário. vemo-nos quase de ano a ano e, numa parte do percurso, muitos anos atrás, seguimos direcções diferentes, ainda que pelo caminho de cada um, a cada cruzamento esporádico, haja quase sempre choque.
(tenho esta mania de querer perceber o outro e tomo por boa a regra de me tentar colocar na posição dele. mas, infelizmente, sou incapaz de aceitar que alguém diga uma coisa e faça outra bem diferente. e também não acredito em conversões de última hora.)
devo-lhe parte de tudo o que sou hoje. e o que doi é saber que, um dia destes, vai ser lixado não nos termos entendido...
sexo ao domingo
recomenda o dê éne, que passa a ter um "consultório sexual" na sociedade.
a doutora é boa. e, pelos vistos, o dê éne precisa de umas explicações.
a doutora é boa. e, pelos vistos, o dê éne precisa de umas explicações.
dinheiro
*um banco gasta 6 milhões de euros para que a cor dos seus balcões deixe de ser verde para ser... verde dégradé!
um outro banco prepara-se para fazer as contas a 2005, em que terá obtido um lucro de 220,07 milhões de euros...
mas isso não será nada, porque o maior de todos lucrou 753 milhões de euros e propõe-se continuar a reduzir o número de empregos, eliminando mais 500.*
[quem terá inventado a tese de que o propósito das empresas é criar riqueza, e o lucro é apenas consequência? confesso que não me lembro, mas era certamente um idiota.]
*BES - BPI - BCP
lavagens
...de dinheiro. uma coisa que já de si, de tanto andar de mão em mão, bolso em bolso, dívida aqui, empréstimo ali, juros acolá, me parece muito pouco limpinha. ainda assim, há quem insista em lavá-la, com as tais "operações suspeitas de branqueamentos de capitais".
pois ontem mesmo ficou-se a saber-se que, em média, são comunicados, a quem de direito, 300 casos, por ano, em Portugal, enquanto os britânicos, com a mania das limpezas, comunicam em média 200 mil casos/ano.
apesar disso, perseguimos a alvura porque, em 2005, as denúncias de "operações suspeitas de branqueamentos de capitais" foram cinco vezes mais que em 2004, embora se confirmassem apenas duas vezes mais...
seja como for, para não perdermos o "pelotão da Europa" - convém recuperar este tipo de expressões - toca a descobrir "operações suspeitas de branqueamentos de capitais". podemos começar nos contrutores civis e, sei lá!, ir por aí fora até à estratosfera da finança lusa...
quinta-feira
pequenos equívocos sem importância...
equívoco 1 - as eleições na Palestina deram a vitória, esmagadora, ao Hamas. venceram os mais radicais, diz quem sabe. a democracia parlamentar é mesmo o melhor sistema e, em última análise, a panaceia definitiva para todos os problemas? perguntam aqui se os palestinianos poderão ser um pouco estúpidos... as generalizações soam-me sempre estranhas, além de que a noção de estupidez, como dizia Carlo Cipolla nas "Leis da Estupidez Humana" não é consensual.
equívoco 2 - Portugal precisa de reformas. há anos que se ouve isto. uma imensa minoria de gestores, economistas, políticos e comentadores repete-o à exaustão, em vagas cíclicas e ocas de pragmatismo. e se começassemos todos, sobretudo os ditos, a mudar de atitude, no dia-a-dia, seriam mesmo necessárias reformas? [nos EUA, as leis fazem-se a posteriori ; com as que temos, tantas e sobre tudo, o que falta mudar é a forma como se trabalha, isto para quem trabalha, é claro...]
equívoco 3 - empresários, os grandes deste país, dizem que eleição de Cavaco Silva é "uma boa notícia". desejam uma parceria entre o PR e o PM. devem referir-se à continuidade das condecorações e comitivas de empresários, que sempre se apressaram a integrar nas viagens ao estrangeiro, ora do PM ora do PR, em nome da 'internacionalização'...
equívoco 2 - Portugal precisa de reformas. há anos que se ouve isto. uma imensa minoria de gestores, economistas, políticos e comentadores repete-o à exaustão, em vagas cíclicas e ocas de pragmatismo. e se começassemos todos, sobretudo os ditos, a mudar de atitude, no dia-a-dia, seriam mesmo necessárias reformas? [nos EUA, as leis fazem-se a posteriori ; com as que temos, tantas e sobre tudo, o que falta mudar é a forma como se trabalha, isto para quem trabalha, é claro...]
equívoco 3 - empresários, os grandes deste país, dizem que eleição de Cavaco Silva é "uma boa notícia". desejam uma parceria entre o PR e o PM. devem referir-se à continuidade das condecorações e comitivas de empresários, que sempre se apressaram a integrar nas viagens ao estrangeiro, ora do PM ora do PR, em nome da 'internacionalização'...
LPM, pois...
...é só para facilitar toda a pesquisa pelo technorati.
posso repetir que o Luís foi um grande editor, é um grande "mestre" e tem-se saído muito bem no negócio das estratégias de comunicação - o êxito é sintomático.só não lhe aprecio uma certa auto-presunção - será vaidade? será...?
e porque a pesquisa deve ser a propósito do mais recente projecto - eleição de Cavaco Silva - se calhar, está a pesar um pouco a consciência por ter sido por uma margem tão curta... até porque o artigo de opinião do LPM no jornal Público (23/01/2006) não explica nada, pois não?
posso repetir que o Luís foi um grande editor, é um grande "mestre" e tem-se saído muito bem no negócio das estratégias de comunicação - o êxito é sintomático.só não lhe aprecio uma certa auto-presunção - será vaidade? será...?
e porque a pesquisa deve ser a propósito do mais recente projecto - eleição de Cavaco Silva - se calhar, está a pesar um pouco a consciência por ter sido por uma margem tão curta... até porque o artigo de opinião do LPM no jornal Público (23/01/2006) não explica nada, pois não?
quarta-feira
um rapaz do meu tempo
aí está um homem que me "levaria" ao altar...
os ses são tantos que o menor deles é, sem dúvida, ambos termos educação católica, mas sermos muito pouco praticantes...
depois, ele tem uma esposa adorável (e doze anos mais velha!)e eu nunca traio pessoas adoráveis. além disso, gosto muito dos dois e a Susan dá-me umas certas esperanças...
assim sendo, eu podia colocar aqui uma galeria de boas fotos do Tim, onde lhe basta ser igual a ele próprio...
hábitos
enquanto a água ferve, olha-se a lua e respira-se o frio da noite - pelo meio do último cigarro.
confirma-se que logo mais não chove. a recolha do lixo aproxima-se.
afastam-se as tentações.
confirma-se que logo mais não chove. a recolha do lixo aproxima-se.
afastam-se as tentações.
jejum
jejuar deve ser bom.
todas as religiões o prevêem.
e as religiões só querem o nosso bem.
para quem tem muita fome ou, vá lá, apetite, jejuar é um disparate.
e mesmo para quem não tem assim tanta fome ou, vá lá, apetite, é um drama.
imagine-se um jejum de afectos, de palavras e de gestos.
um teste à paciência da mais paciente das criaturas.
[resistência e paciência rimam]
o verdadeiro paciente mais depressa desiste do objecto da privação que da prova de resistência.
todas as religiões o prevêem.
e as religiões só querem o nosso bem.
para quem tem muita fome ou, vá lá, apetite, jejuar é um disparate.
e mesmo para quem não tem assim tanta fome ou, vá lá, apetite, é um drama.
imagine-se um jejum de afectos, de palavras e de gestos.
um teste à paciência da mais paciente das criaturas.
[resistência e paciência rimam]
o verdadeiro paciente mais depressa desiste do objecto da privação que da prova de resistência.
terça-feira
contra factos não há argumentos
Suponhámos:
um dia levantas-te com atraso quase fatal para um compromiso com hora certa. preparas-te para tomar duche e não há água. a roupa que ias usar foi para a lavandaria. rasgas os collants com a pressa e constatas que o casaco precisa de um botão. precisas de tomar o pequeno-almoço mas o frigorífico e a despensa estão vazios. a isto chama-se, no mínimo, começar mal o dia...
agora imagina uma sequência mais espaçada.
avaria-se o aquecimento e lá fora estão zero graus centígrados. vais pagar um balúrdio pelo arranjo que só será feito quando o técnico respectivo tiver espaço na agenda. o rádio do carro, ainda que pouco usado, resolve bloquear e o governo aumenta a gasolina, justamente no mesmo dia. tens a conta quase a zero, alguém te deve dinheiro há mais tempo que o razoável mas o pudor manda que te aguentes. no trabalho, o menos produtivo dos colegas é acometido de uma promoção. vês e ouves tanta gente a perorar sobre tudo de forma tão definitiva e veemente, que só tens vontade de não ter opinião sobre nada.
o metro avaria em hora de ponta, no mesmo dia em que há "jogo grande" com adeptos ingleses por toda a cidade. esqueceste-te de precaver algo para o jantar e a pizzaria esqueceu-se de fazer a entrega, o que só confirmas muito tempo depois.
tu ainda não sabes, mas prepara-se uma noite de insónia para te atormentar [aí, vais ter tempo de passar em revista todas as desgraças alternativas passíveis de acontecerem...]
é no meio deste tipo de sequência "de mal a pior" que penso sempre se o idiota que inventou a lei de Murphy não estaria carregado de clarividência.
um dia levantas-te com atraso quase fatal para um compromiso com hora certa. preparas-te para tomar duche e não há água. a roupa que ias usar foi para a lavandaria. rasgas os collants com a pressa e constatas que o casaco precisa de um botão. precisas de tomar o pequeno-almoço mas o frigorífico e a despensa estão vazios. a isto chama-se, no mínimo, começar mal o dia...
agora imagina uma sequência mais espaçada.
avaria-se o aquecimento e lá fora estão zero graus centígrados. vais pagar um balúrdio pelo arranjo que só será feito quando o técnico respectivo tiver espaço na agenda. o rádio do carro, ainda que pouco usado, resolve bloquear e o governo aumenta a gasolina, justamente no mesmo dia. tens a conta quase a zero, alguém te deve dinheiro há mais tempo que o razoável mas o pudor manda que te aguentes. no trabalho, o menos produtivo dos colegas é acometido de uma promoção. vês e ouves tanta gente a perorar sobre tudo de forma tão definitiva e veemente, que só tens vontade de não ter opinião sobre nada.
o metro avaria em hora de ponta, no mesmo dia em que há "jogo grande" com adeptos ingleses por toda a cidade. esqueceste-te de precaver algo para o jantar e a pizzaria esqueceu-se de fazer a entrega, o que só confirmas muito tempo depois.
tu ainda não sabes, mas prepara-se uma noite de insónia para te atormentar [aí, vais ter tempo de passar em revista todas as desgraças alternativas passíveis de acontecerem...]
é no meio deste tipo de sequência "de mal a pior" que penso sempre se o idiota que inventou a lei de Murphy não estaria carregado de clarividência.
a conveniência de auto-enganar-se (II)
Juro que não queria voltar ao assunto. Mas não consigo calar um desabafo: são polipatéticas (?!) as explicações de um sr. Vitalino Canas - tão inteligente! - e de um sr. José Sócrates - tão esperto!- sobre a gaffe, o lapso, a bronca, do corte da declaração do candidato presidencial Manuel Alegre, por alguém que se "locomove" com canadianas, e fala numa sala onde não há televisões, nem assessores, nem telemóveis, ou, em última instância, jornalistas que estão em directo!
Tão patético como isso só alguns jornalistas (políticos)que argumentam a posteriori que a declaração do sr. primeiro-ministro - embora quem falasse fosse o secretário-geral do PS - é muito mais importante do que a do candidato a PR que, afinal,ficou em 2º.
Até quando vão insistir nas justificações esfarrapadas, em vez de pragmaticamente analisarem tudo, a fundo?
Mesmo uma descrente como eu fica com vontade de gritar MY GOD!... please
Tão patético como isso só alguns jornalistas (políticos)que argumentam a posteriori que a declaração do sr. primeiro-ministro - embora quem falasse fosse o secretário-geral do PS - é muito mais importante do que a do candidato a PR que, afinal,ficou em 2º.
Até quando vão insistir nas justificações esfarrapadas, em vez de pragmaticamente analisarem tudo, a fundo?
Mesmo uma descrente como eu fica com vontade de gritar MY GOD!... please
segunda-feira
a conveniência de auto-enganar-se
Fernando Trias de Bes*, um especialista em marketing e muitas outras coisas escreve livros e crónicas no El País Semanal. Na mais recente diz que "o autoengano é uma das facetas mais inerentes à condição humana. Uma faceta em princípio estúpida"... Depois analisa o fenómeno sob vários ângulos. Cito:
"En lo personal. Dejemos de enganarnos: él no va a cambiar; ella, tampoco. Muchas personas viven em la permanente ilusión de que van a lograr cambiar al otro. Desengánense. Nadie cambia, a lo sumo lo disimula. Pero tal autoengano mantiene los lazos del amor, de la esperanza e de la ilusión".
*escreveu também "O vendedor de tempo", Ed.Pergaminho.
"En lo personal. Dejemos de enganarnos: él no va a cambiar; ella, tampoco. Muchas personas viven em la permanente ilusión de que van a lograr cambiar al otro. Desengánense. Nadie cambia, a lo sumo lo disimula. Pero tal autoengano mantiene los lazos del amor, de la esperanza e de la ilusión".
*escreveu também "O vendedor de tempo", Ed.Pergaminho.
esperteza socrática
e se ele, realmente, estiver contente com o desfecho da eleição?
afinal, a alternativa era bem pior...
afinal, a alternativa era bem pior...
politicamente incorrecto
Portugal é uma república mas parece que quase tudo funciona como numa monarquia
como em 1976, o País volta a ter um Presidente do povo , austero, esfíngico, que subiu a pulso...
Cavaco Silva vai querer dar posse a António Borges como primeiro-ministro, se possível ainda antes de acabar o primeiro mandato
...além das auto-estradas, ele realiza outro sonho da direita portuguesa: ter "uma maioria, um governo, um presidente", mas pela ordem inversa
Paulo Portas não se conforma por ter ficado de fora, desta vez...
Santana Lopes está intimamente satisfeito: foi só com 0,6%, à tangente, e não havia outro candidato de direita...
Durão Barroso está muito contente com o emprego em Bruxelas
José Sócrates é um primeiro-ministro "determinado" mas é um desastre como líder partidário
Vários dirigentes do PS, alguns bem à esquerda, concluem que, afinal, ser fiel é mesmo uma característica apenas útil aos canídeos
Mário Soares convenceu-se de que seria o salvador... mas não percebe como se enganou, logo ele com tantos anos de experiência
António Guterres sente um grande alívio: do que eu me safei, livra!
Francisco Louça poderá concorrer várias vezes a PR e suceder a Garcia Pereira nas maratonas inglórias
Jerónimo de Sousa fez jus ao nome próprio e prova que a coerência compensa
como em 1976, o País volta a ter um Presidente do povo , austero, esfíngico, que subiu a pulso...
Cavaco Silva vai querer dar posse a António Borges como primeiro-ministro, se possível ainda antes de acabar o primeiro mandato
...além das auto-estradas, ele realiza outro sonho da direita portuguesa: ter "uma maioria, um governo, um presidente", mas pela ordem inversa
Paulo Portas não se conforma por ter ficado de fora, desta vez...
Santana Lopes está intimamente satisfeito: foi só com 0,6%, à tangente, e não havia outro candidato de direita...
Durão Barroso está muito contente com o emprego em Bruxelas
José Sócrates é um primeiro-ministro "determinado" mas é um desastre como líder partidário
Vários dirigentes do PS, alguns bem à esquerda, concluem que, afinal, ser fiel é mesmo uma característica apenas útil aos canídeos
Mário Soares convenceu-se de que seria o salvador... mas não percebe como se enganou, logo ele com tantos anos de experiência
António Guterres sente um grande alívio: do que eu me safei, livra!
Francisco Louça poderá concorrer várias vezes a PR e suceder a Garcia Pereira nas maratonas inglórias
Jerónimo de Sousa fez jus ao nome próprio e prova que a coerência compensa
domingo
post-eleição
# em nove milhões de potenciais eleitores, o sr. Cavaco Silva vence a eleição presidencial por menos de 50 mil votos de vantagem (o Palácio de Belém por + 0,6%)
# os comentadores é que sabem. mas saberão mesmo, quando pressupôem que os votos de Manuel Alegre são (apenas) de revoltados do PS ou com o PS?
# tenho o pressentimento de que vai regressar à AR a figura do deputado independente - enquanto um milhão de eleitores semeia o alfobre da algo novo na democracia
# o secretário-geral do PS ou sr. primeiro-ministro (um dos dois, não sei bem) não sabia que Manuel Alegre estava em directo nas televisões. por isso, a intervenção de José Sócrates cortou a do candidato que ficou em segundo lugar nas Presidenciais.
o sr. 1º ministro precisa de alguém que o faça estar melhor informado ou lhe ensine a ser educado. e os editores das televisões podiam ser menos subservientes.
# a esquerda não é maioritária. tal como a direita não o é. eleitores "sociologicamente" (?!) de esquerda votam em Cavaco, como votaram em Sócrates. mas isso não quer dizer que não haja esquerda ou direita - ainda que esta seja muito envergonhada.
# quem* deu as duas maiorias a duas figuras 'automovidas' vai gostar do duelo surdo de galos que se vai seguir. *(não o estratega LPM, embora o ego deste esteja inchado até mais não)
# lá diz o povo, não há duas sem três! - comentou o Sr. Aníbal para a D. Maria, enquanto assistia à entronização naquele país à beira-mar plantado.
# maria de lourdes pintasilgo haveria de ter gostado de ver tanta gente a reclamar "o poder dos cidadãos".
# os comentadores é que sabem. mas saberão mesmo, quando pressupôem que os votos de Manuel Alegre são (apenas) de revoltados do PS ou com o PS?
# tenho o pressentimento de que vai regressar à AR a figura do deputado independente - enquanto um milhão de eleitores semeia o alfobre da algo novo na democracia
# o secretário-geral do PS ou sr. primeiro-ministro (um dos dois, não sei bem) não sabia que Manuel Alegre estava em directo nas televisões. por isso, a intervenção de José Sócrates cortou a do candidato que ficou em segundo lugar nas Presidenciais.
o sr. 1º ministro precisa de alguém que o faça estar melhor informado ou lhe ensine a ser educado. e os editores das televisões podiam ser menos subservientes.
# a esquerda não é maioritária. tal como a direita não o é. eleitores "sociologicamente" (?!) de esquerda votam em Cavaco, como votaram em Sócrates. mas isso não quer dizer que não haja esquerda ou direita - ainda que esta seja muito envergonhada.
# quem* deu as duas maiorias a duas figuras 'automovidas' vai gostar do duelo surdo de galos que se vai seguir. *(não o estratega LPM, embora o ego deste esteja inchado até mais não)
# lá diz o povo, não há duas sem três! - comentou o Sr. Aníbal para a D. Maria, enquanto assistia à entronização naquele país à beira-mar plantado.
# maria de lourdes pintasilgo haveria de ter gostado de ver tanta gente a reclamar "o poder dos cidadãos".
cenas da vida doméstica (I)
M. tinha de encontrar sinónimos de uma dúzia de palavras.
um TPC para fazer com consulta ao dicionário.
urso, por exemplo, é "homem grosseiro e pouco inteligente"
(in Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora)
um TPC para fazer com consulta ao dicionário.
urso, por exemplo, é "homem grosseiro e pouco inteligente"
(in Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora)
declaração de voto
... não encontrei os habituais moços das sondagens a pedir para simularmos o voto como em eleições anteriores.
das duas, uma:
- mudaram-se para outra escola, porque não têm gostado dos resultados obtidos
- os senhores das sondagens desistiram de as fazer, com vergonha de falhar
- não vale a pena fazê-las, porque (acham que) já se sabe quem ganha
.....
este senhor disse que não ia votar; creio que, nos próximos dias, vai poder falar dos abstencionistas, com conhecimento de causa.
.....
há quem se prepare para repetir a proeza do ano novo e fazer tudo ao contrário: não seguir a eleição pela televisão e esperar umas horitas para saber no que deu; aposto que vai ser mais saudável...
.....
lembrei-me de há vinte anos, e de maria de lourdes pintasilgo; em nome da memória, dos valores e da cidadania, devagar, é certo, mas chegaremos lá!
das duas, uma:
- mudaram-se para outra escola, porque não têm gostado dos resultados obtidos
- os senhores das sondagens desistiram de as fazer, com vergonha de falhar
- não vale a pena fazê-las, porque (acham que) já se sabe quem ganha
.....
este senhor disse que não ia votar; creio que, nos próximos dias, vai poder falar dos abstencionistas, com conhecimento de causa.
.....
há quem se prepare para repetir a proeza do ano novo e fazer tudo ao contrário: não seguir a eleição pela televisão e esperar umas horitas para saber no que deu; aposto que vai ser mais saudável...
.....
lembrei-me de há vinte anos, e de maria de lourdes pintasilgo; em nome da memória, dos valores e da cidadania, devagar, é certo, mas chegaremos lá!
post-it
na secção de voto da escola onde eu, e uma fila de eleitores e eleitoras como nunca vira (quase todos da mesma geração) - o que significaria ? - votávamos esta manhã, havia duas inscrições na parede da sala:
"Quem tem imaginação mas não tem cultura, possui asas mas não tem pés" - Joubert, Joseph
"O homem que não lê não tem mais mérito que o homem que não sabe ler" - Twain, Mark
será isto uma indicação de (não) voto?
"Quem tem imaginação mas não tem cultura, possui asas mas não tem pés" - Joubert, Joseph
"O homem que não lê não tem mais mérito que o homem que não sabe ler" - Twain, Mark
será isto uma indicação de (não) voto?
where the truth lies
um filme cheio de suspense e mistério, a fazer lembrar algum David Lynch e trillers mais clássicos.
é um policial, sem polícias: dois ídolos da tevê e do showbiz, uma morte por explicar e uma jornalista que procura a verdade - e acaba prisioneira dela.
[acontece às melhores]
onde está a verdade
soa melhor no original, qualquer coisa como:
'onde a verdade mente'
ou, como dizemos por cá,
'com a verdade me enganas'
[o crítico João Lopes é o único que nunca me engana com as fitas]
meio cheio ou meio vazio
... é o que se diz do copo, com conteúdo a meio
mas quando o dito está a "deitar por fora"
como ilustrar a situação?
hipótese A: encheste o copo demasiado
hipótese B: o copo, em si, encolheu
mas quando o dito está a "deitar por fora"
como ilustrar a situação?
hipótese A: encheste o copo demasiado
hipótese B: o copo, em si, encolheu
sobre o dia de reflexão
passei o sábado a reflectir
cheguei sempre à mesma conclusão:
sou uma grande otária!
[será que ainda estou a tempo de me emendar?
detesto quando sou a última a perceber o óbvio]
cheguei sempre à mesma conclusão:
sou uma grande otária!
[será que ainda estou a tempo de me emendar?
detesto quando sou a última a perceber o óbvio]
sexta-feira
1 2 3
sim, para quem já gramou o homem duas vezes, com poder executivo absoluto, não será o fim do mundo gramá-lo como PR.
mas, caros concidadãos, gostaríamos mesmo de ser representados, por tal figura esfíngica e apavorada (porquê tanta segurança, senhores? vai começar tudo de novo!?)
será certamente uma grande vergonha...
mas, caros concidadãos, gostaríamos mesmo de ser representados, por tal figura esfíngica e apavorada (porquê tanta segurança, senhores? vai começar tudo de novo!?)
será certamente uma grande vergonha...
declaração de amor... líquido
...
andava para fazer esta declaração de amor...
ao chá. odiava-o.
com a literatura, os samovares entraram no meu imaginário.
entrou também o fascínio pelo ritual do "tea time".
mas... continuava a ser um sacrifício tomá-lo.
aprendi a gostar.
praticamente não durmo sem ele - sendo que ele é perfeitamente dispensável para o efeito.
o ritual do chá, numa caneca enorme, sempre a mesma, exclusiva, fecha o ciclo diurno, mesmo quando são três ou quatro da manhã...
há quem lhe chame manias.
será?! manias inofensivas.
[A chavena de chá - Columbano - 1898 - Museu do Chiado]
andava para fazer esta declaração de amor...
ao chá. odiava-o.
com a literatura, os samovares entraram no meu imaginário.
entrou também o fascínio pelo ritual do "tea time".
mas... continuava a ser um sacrifício tomá-lo.
aprendi a gostar.
praticamente não durmo sem ele - sendo que ele é perfeitamente dispensável para o efeito.
o ritual do chá, numa caneca enorme, sempre a mesma, exclusiva, fecha o ciclo diurno, mesmo quando são três ou quatro da manhã...
há quem lhe chame manias.
será?! manias inofensivas.
[A chavena de chá - Columbano - 1898 - Museu do Chiado]
desconfio que não é desta
não sei porque há tantos indecisos.
...que se lixem!
(há muita escolha e ninguém tem o direito de prescindir de escolher, porque mesmo quem não escolhe... já está a fazer uma escolha)
sei bem de quem não gosto - e até sei porquê.
felizmente também sei o que pode um Presidente da República
...ser culto*, dar-nos confiança, ajudar a sonhar.
Portugal precisa de poesia
(*ter conhecimento, ser informado, ser sério, educado...)
...que se lixem!
(há muita escolha e ninguém tem o direito de prescindir de escolher, porque mesmo quem não escolhe... já está a fazer uma escolha)
sei bem de quem não gosto - e até sei porquê.
felizmente também sei o que pode um Presidente da República
...ser culto*, dar-nos confiança, ajudar a sonhar.
Portugal precisa de poesia
(*ter conhecimento, ser informado, ser sério, educado...)
quinta-feira
ao encontro de...
"Match Point", de Woody Allen - com Scarlett Johansson.
Estreia hoje.
O filme sentencia:
"there are no little secrets".
Aqui oferecem-se recordações...
[Sei de alguém que só por absoluta inépcia não irá ao cinema antes da maratona eleitoral...]
vamos "chilear-nos"
ponhámos os olhos no Chile para perceber como eles fizeram.
Relatório do Banco Central:
"A economia chilena cresce 6,3% em 2005",
noticia El Mercurio.
Relatório do Banco Central:
"A economia chilena cresce 6,3% em 2005",
noticia El Mercurio.
elogio do metro
...esse meio de transporte insubstituível em tantas capitais.
(quase)não há nada tão democrático como o metropolitano! gente de todas as classes e condições, todas as etnias e todas as diferenças, viaja de metro - que é suposto ser rápido, seguro, eficaz.
o do Porto parece ser uma maravilha, também porque é novo, anda muito à superfície e chega a tantos sítios.
o de Lisboa fica a anos-luz do que deveria ser: à semana, pode estar-se numa estação central, 7 ou 10 minutos à espera do comboio; os placards informativos avisam-nos sobre o óbvio: estação Xis, y horas; se a circulação está interrompida, dizem isso mesmo - não quando será retomada, nem quais as alternativas; os ecrãs de televisão - perfeitamente dispensáveis - exibem telediscos à exaustão, notícias requentadas, publicidade da Mediacapital, inócuidades.
nos minutos que duram as viagens, dá para ler livros (muito se lê agora no metro), folhear os jornais, jogar conversa fora e olhar à volta. há alturas do dia em que sobressai o atulhamento de pessoas, o desconforto da viagem, o stress. ainda assim, há gente bonita no metro e cada olhar é um poço de curiosidade, um bálsamo para a vista, uma história por contar.
quando o metro de Lisboa chegar a todos os bairros que dele precisam, dispensar a enxurrada de publicidade que o polui e for célere como tem de ser, seremos todos, talvez, um pouco mais felizes.
(quase)não há nada tão democrático como o metropolitano! gente de todas as classes e condições, todas as etnias e todas as diferenças, viaja de metro - que é suposto ser rápido, seguro, eficaz.
o do Porto parece ser uma maravilha, também porque é novo, anda muito à superfície e chega a tantos sítios.
o de Lisboa fica a anos-luz do que deveria ser: à semana, pode estar-se numa estação central, 7 ou 10 minutos à espera do comboio; os placards informativos avisam-nos sobre o óbvio: estação Xis, y horas; se a circulação está interrompida, dizem isso mesmo - não quando será retomada, nem quais as alternativas; os ecrãs de televisão - perfeitamente dispensáveis - exibem telediscos à exaustão, notícias requentadas, publicidade da Mediacapital, inócuidades.
nos minutos que duram as viagens, dá para ler livros (muito se lê agora no metro), folhear os jornais, jogar conversa fora e olhar à volta. há alturas do dia em que sobressai o atulhamento de pessoas, o desconforto da viagem, o stress. ainda assim, há gente bonita no metro e cada olhar é um poço de curiosidade, um bálsamo para a vista, uma história por contar.
quando o metro de Lisboa chegar a todos os bairros que dele precisam, dispensar a enxurrada de publicidade que o polui e for célere como tem de ser, seremos todos, talvez, um pouco mais felizes.
quarta-feira
blog's puzzle
Dar uma vista de olhos pelos blogs da coluna ao lado permite-me ter uma visão mais completa do mundo. A sério.
No Boas Intenções deprimi-me um pouco, porque, como conta a Rita, Portugal é notícia, até em Praga, pelo atraso nos indicadores habituais...
Para desanuviar, e graças ao Diário de Lisboa , testei o meu nome e outro, como anagrama.
Através do Et Alors fiquei a saber que "cientistas de Taiwan criam porco fosforescente". Assim, a prazo, teremos resolvidas as carências energéticas... Mas que a ideia assusta...
Antes da desistir com a velocidade da pesquisa, constatei que o French Kissin' ainda lá mora, já que nos explica porque George Clooney continua solteiro, lá para o Lago Cuomo. Impossibilidades de encontrar a mulher perfeita, diz ele.
Dizemos o mesmo...
No Boas Intenções deprimi-me um pouco, porque, como conta a Rita, Portugal é notícia, até em Praga, pelo atraso nos indicadores habituais...
Para desanuviar, e graças ao Diário de Lisboa , testei o meu nome e outro, como anagrama.
Através do Et Alors fiquei a saber que "cientistas de Taiwan criam porco fosforescente". Assim, a prazo, teremos resolvidas as carências energéticas... Mas que a ideia assusta...
Antes da desistir com a velocidade da pesquisa, constatei que o French Kissin' ainda lá mora, já que nos explica porque George Clooney continua solteiro, lá para o Lago Cuomo. Impossibilidades de encontrar a mulher perfeita, diz ele.
Dizemos o mesmo...
flores
porque é que alguém se lembra de nos oferecer um girassol?
é certo e sabido:
ele mira-nos e não arriba.
[também por isso prefiro orquídeas]
terça-feira
no dicionário
[ainda a propósito de "Amor é prosa, sexo é poesia"]
Prosa - familiar de lábia
Poesia - figurativo para inspiração
Prosa - familiar de lábia
Poesia - figurativo para inspiração
dúvida de circunstância
amor é prosa, sexo é poesia - diz Arnaldo Jabor. E alguém completa
"A prosa, que também pode conter poesia, tem como característica preponderante a linguagem natural, cotidiana ou erudita. Na poesia há artificialidade na linguagem..."
[esclarecidos/as?]
"A prosa, que também pode conter poesia, tem como característica preponderante a linguagem natural, cotidiana ou erudita. Na poesia há artificialidade na linguagem..."
[esclarecidos/as?]
segunda-feira
domingo
parabéns!
Bachelet já é a primeira Presidenta do Chile«Escrutado el 97,52% de las mesas, el segundo cómputo oficial confirmó victoria de la candidata de la Concertación, Michelle Bachelet, quien obtiene el 53,51%, superando al abanderado de la derecha Sebastián Piñera que suma un 46,48%. De este modo, Bachelet se convertirá en la primera mujer Presidenta en la historia del país, y de América Latina, y en la cuarta gobernante de la coalición que lideró la derrota del ex dictador Augusto Pinochet, y el retorno a la democracia en 1990.»
O mesmo diário chileno La Nacíon noticia...
«El diputado PD y senador electo por Santiago Poniente, Guido Girardi, manifestó que el triunfo de Michelle Bachelet implica un “cambio cultural” sólo comparable con la derrota de Pinochet a través del plebiscito e que se impuso el No, sentenciando que su gobierno será una terapia para los chilenos machistas.
“Es una terapia para los chilenos, sobre todo para los machistas, se va a demostrar que las mujeres son tan capaces, tan competentes, tanto como los hombres. De todas maneras Chile necesitaba con urgencia un liderazgo cariñoso, amable y que igualara de una vez por todas a los hombres con las mujeres”, indicó».
(Foto EFE)
hoje, Michelle...
... vai a votos... e
Para as chilenas, Bachelet é uma oportunidade de "se vingarem" dos "machões"
"As chilenas, habitualmente conservadoras no momento de votar, estão propensas a escolher a candidata socialista Michelle Bachelet no segundo turno da eleição presidencial, numa tentativa de sacudir uma sociedade claramente machista, acreditam especialistas.
As mais recentes pesquisas mostram que a ex-ministra Bachelet, que às vezes faz comentários irônicos sobre seus "pecados" - ser socialista, agnóstica e mãe solteira -, tem um claro favoritismo no eleitorado feminino."
Para as chilenas, Bachelet é uma oportunidade de "se vingarem" dos "machões"
"As chilenas, habitualmente conservadoras no momento de votar, estão propensas a escolher a candidata socialista Michelle Bachelet no segundo turno da eleição presidencial, numa tentativa de sacudir uma sociedade claramente machista, acreditam especialistas.
As mais recentes pesquisas mostram que a ex-ministra Bachelet, que às vezes faz comentários irônicos sobre seus "pecados" - ser socialista, agnóstica e mãe solteira -, tem um claro favoritismo no eleitorado feminino."
sábado
lua cheia
"Quando você olha para o céu e vê a Lua Cheia, imensa, iluminando a noite, é porque o Sol está de frente para ela. A diferença de 180 graus é que distingue uma Lua Cheia de uma Lua Nova, por exemplo. Na Lua Cheia, o Sol está exactamente a 180 graus da Lua, ou seja, exactamente em frente a ela, o que proporciona a possibilidade de vê-la inteira e totalmente iluminada.
Muita coisa pode acontecer com mares, plantações, animais e em nós, seres humanos. Muitas energias são postas em movimento durante esta fase lunar..."
dê éne lava mais branco
ainda estou em estado de nojo...
O novo dê éne inventou uma revista, presumo que mais masculina, para acompanhar o tabloíde de referência, ao sábado.
Chama-se ns' - notícias sábado - original, não é?
O melhor da dita não é a apresentação que faz da "mulher mais bonita do planeta", nem o perfil de "teresa cupertino de miranda, uma mulher do mundo" , nem sequer a conversa com o especialista em vinhos João Paulo Martins.
É uma "reportagem", de um tal Ângelo Lucas, presumo que um jornalista muitooo à frente, assina texto e fotos em nove páginas (!) de puro branqueamento de skinheads.
Nem por encomenda(?) os neo-nazis conseguiam melhor.
Na prosa ficamos a saber o quão bem intencionados estão os dez cabeças-rapadas mais cão, que o jornalista conseguiu entrevistar e fotografar em elucidativa pose sobre a sua nova postura não violenta. A "reportagem", feita obviamente em condições muitoooo adversas, intitula-se "a margem direita". Começa assim (cito e evitam comprar):
"os nacionalistas radicais portugueses começam a dar a cara - mesmo os 'skinheads'. (...) estarão estes homens e mulheres a falar para o boneco, ou há quem lhes dê ouvidos?".
A resposta é óbvia: há quem lhes dê mais que ouvidos! A nova direcção do DN, a mesma que criou a secção Cidades e inventou o excelente suplemento 6ª (à sexta, dirigido por Nuno Galopim) cauciona excrementos como este.
[adenda - parece que a revista também sai com o JN; só não se percebe porque que é que alguém há-de gostar de ter dois jornais tão parecidos, a menos que esteja a pensar vender um...]
O novo dê éne inventou uma revista, presumo que mais masculina, para acompanhar o tabloíde de referência, ao sábado.
Chama-se ns' - notícias sábado - original, não é?
O melhor da dita não é a apresentação que faz da "mulher mais bonita do planeta", nem o perfil de "teresa cupertino de miranda, uma mulher do mundo" , nem sequer a conversa com o especialista em vinhos João Paulo Martins.
É uma "reportagem", de um tal Ângelo Lucas, presumo que um jornalista muitooo à frente, assina texto e fotos em nove páginas (!) de puro branqueamento de skinheads.
Nem por encomenda(?) os neo-nazis conseguiam melhor.
Na prosa ficamos a saber o quão bem intencionados estão os dez cabeças-rapadas mais cão, que o jornalista conseguiu entrevistar e fotografar em elucidativa pose sobre a sua nova postura não violenta. A "reportagem", feita obviamente em condições muitoooo adversas, intitula-se "a margem direita". Começa assim (cito e evitam comprar):
"os nacionalistas radicais portugueses começam a dar a cara - mesmo os 'skinheads'. (...) estarão estes homens e mulheres a falar para o boneco, ou há quem lhes dê ouvidos?".
A resposta é óbvia: há quem lhes dê mais que ouvidos! A nova direcção do DN, a mesma que criou a secção Cidades e inventou o excelente suplemento 6ª (à sexta, dirigido por Nuno Galopim) cauciona excrementos como este.
[adenda - parece que a revista também sai com o JN; só não se percebe porque que é que alguém há-de gostar de ter dois jornais tão parecidos, a menos que esteja a pensar vender um...]
sexta-feira
dúvida ocasional
nem parece que é sexta-feira, treze...
está uma manhã esplendorosa em Lisboa. sol de Inverno, aquele friozinho que agradece casacões e cahecóis e ruas tranquilas, quase vazias.
não sei onde se meteram todos... mas em que outra capital do mundo, que tivesse um elevador como o de Santa Justa, seria possível, pouco depois das dez da manhã,num dia como este, fazer uma viagem no ascensor completamente vazio?
está uma manhã esplendorosa em Lisboa. sol de Inverno, aquele friozinho que agradece casacões e cahecóis e ruas tranquilas, quase vazias.
não sei onde se meteram todos... mas em que outra capital do mundo, que tivesse um elevador como o de Santa Justa, seria possível, pouco depois das dez da manhã,num dia como este, fazer uma viagem no ascensor completamente vazio?
quinta-feira
nada a esconder
Do princípio ao fim, esta é uma intrigante história, embora talvez não seja um grande filme. "Caché" é o mais recente filme de Michael Haneke (o austríaco que filmou "A Pianista").
O mínimo que se pode dizer de "Nada a Esconder" é que esconde - e muito - e, isso, seja o que for, perturba os personagens vividos por Daniel Auteuil e Juliette Binoche. Perturba também quem assiste ao filme... Algo no presente está suspenso num passado deslindado timidamente pela memória...
A fita passou por Lisboa no Outono, num Ciclo de Cinema Francês, e é uma das mais premiadas de 2005. Ninguém sai de lá indiferente, embora bem perto do final se possa induzir o que estava, afinal, "caché".
dia aziago
... pode ter mais de 24 horas.
24 horas não chegam para as desgraças que se metem a caminho.
além disso, dias aziagos não começam às zero horas.
podem começar a qualquer hora.
por exemplo, às duas da manhã, quando por absoluta falta de decência se resolve ir espreitar o e-mail do trabalho.
encontra-se, então, uma missiva em que o autor, não tendo tempo disponível, se espraia em considerandos, teses e antíteses que nos dão a volta ao miolo.
rimos, para não chorarmos com a parafernália de problemas inventados.
não há resposta possível.
em estado de absoluta perplexidade, vamos dormir.
de manhã, temos uma reunião com alguém dos antípodas; além de incidentes técnicos, quase soçobramos perante um interlocutor que insiste em falar o "inglês" que aprendeu toda a vida, incluindo dez anos nos States; pois não se nota nada! há realmente quem não esteja vocacionado para outras línguas.
em dias assim, mesmo quando não se é atropelado, ou não se entorna o café na indumentária, ou não se parte o salto alto,...só resta perguntar: QUE FAZER?!
24 horas não chegam para as desgraças que se metem a caminho.
além disso, dias aziagos não começam às zero horas.
podem começar a qualquer hora.
por exemplo, às duas da manhã, quando por absoluta falta de decência se resolve ir espreitar o e-mail do trabalho.
encontra-se, então, uma missiva em que o autor, não tendo tempo disponível, se espraia em considerandos, teses e antíteses que nos dão a volta ao miolo.
rimos, para não chorarmos com a parafernália de problemas inventados.
não há resposta possível.
em estado de absoluta perplexidade, vamos dormir.
de manhã, temos uma reunião com alguém dos antípodas; além de incidentes técnicos, quase soçobramos perante um interlocutor que insiste em falar o "inglês" que aprendeu toda a vida, incluindo dez anos nos States; pois não se nota nada! há realmente quem não esteja vocacionado para outras línguas.
em dias assim, mesmo quando não se é atropelado, ou não se entorna o café na indumentária, ou não se parte o salto alto,...só resta perguntar: QUE FAZER?!
publicidade descarada
Gaultier 2... é muito doce para ele, demasiado sedutor para ela.
Um perigo, portanto.
Jean-Paul lá sabia o que estava a fazer...
... um perfume para ele, para ela, para ele e ela, para ele e ele, ou para ela e ela.
Se o criador disse que era para dois/duas,... e só um/a usa... faltará alguém.
Ambar, musgo e baunilha são a essência de Gaultier 2.
Um perfume que se recomenda a peles que se amam, com um conselho do criador como bonús: "não se fie nas aparências"
quarta-feira
100 post(a)s
haverá demasiada gente a levar-se a sério?
há. também dou comigo a levar-me a sério - cada vez menos, felizmente.
mas, no mundo dos blogs, há mesmo muita gente a levar-se a sério: ou porque são reputados académicos, ou jornalistas de nome, ou políticos pensadores, ou porque são arrivistas bem-pensantes, instantâneos intelectuais.
uns, têm conhecimentos que justificam o estatuto; outros, têm um estatuto que reclama conhecimentos.há-os na blogosfera, como em todo o lado, mas aqui nota-se mais.
para mim, este é apenas um meio para anotar ideias e impressões. e conhecer as (ideias e impressões) de outras gentes.
forma-se assim uma comunidade informal e ténue, feita da interactividade possível com pessoas que vivem noutras terras, noutros países, com pessoas de outras comunidades e experiências de vida, com pessoas - o que também torna isto mais interessante.
são as pessoas que vale a pena conhecer. e esse é um processo minimal que nunca termina, nem se traduz em posts "de pescada"
há. também dou comigo a levar-me a sério - cada vez menos, felizmente.
mas, no mundo dos blogs, há mesmo muita gente a levar-se a sério: ou porque são reputados académicos, ou jornalistas de nome, ou políticos pensadores, ou porque são arrivistas bem-pensantes, instantâneos intelectuais.
uns, têm conhecimentos que justificam o estatuto; outros, têm um estatuto que reclama conhecimentos.há-os na blogosfera, como em todo o lado, mas aqui nota-se mais.
para mim, este é apenas um meio para anotar ideias e impressões. e conhecer as (ideias e impressões) de outras gentes.
forma-se assim uma comunidade informal e ténue, feita da interactividade possível com pessoas que vivem noutras terras, noutros países, com pessoas de outras comunidades e experiências de vida, com pessoas - o que também torna isto mais interessante.
são as pessoas que vale a pena conhecer. e esse é um processo minimal que nunca termina, nem se traduz em posts "de pescada"
terça-feira
post um pouco mais longo
demorei a meter-me nisto dos blogs.
por nenhuma razão especial: apenas me pareciam um palco de vaidades,extensões de egos incontinentes, cenários de trocas de galhardetes.
durante anos fui lendo alguns com regularidade e espreitando outros...
tinha, reconheço, uma visão limitada da blogosfera.
por razões que não vêm ao caso, lancei-me a criar um sítio.
construo-o à minha medida.
e vou gostando de o cultivar.
umas vezes, apetece-me escrever coisas mais "sérias", outras nem por isso;
e, quase a chegar à centena, pasmo com o que tenho feito!...eu, que nunca me confessei, nem psicanalisei, nem sequer tive um diário...
nenhuma das outras artes da vida é prejudicada.
mesmo agora, que não me apetecia escrever nada muito "sério", não consigo enganar a minha "natureza".
passeava por alguns blogs, como o que tem este post, e voltei à ideia de partida... (continua)
por nenhuma razão especial: apenas me pareciam um palco de vaidades,extensões de egos incontinentes, cenários de trocas de galhardetes.
durante anos fui lendo alguns com regularidade e espreitando outros...
tinha, reconheço, uma visão limitada da blogosfera.
por razões que não vêm ao caso, lancei-me a criar um sítio.
construo-o à minha medida.
e vou gostando de o cultivar.
umas vezes, apetece-me escrever coisas mais "sérias", outras nem por isso;
e, quase a chegar à centena, pasmo com o que tenho feito!...eu, que nunca me confessei, nem psicanalisei, nem sequer tive um diário...
nenhuma das outras artes da vida é prejudicada.
mesmo agora, que não me apetecia escrever nada muito "sério", não consigo enganar a minha "natureza".
passeava por alguns blogs, como o que tem este post, e voltei à ideia de partida... (continua)
acto falhado
é uma daquelas situações raras, que não sei explicar.
acontece que vais escrever a morada,... e escreves uma morada que não é, mas também não te é estranha.
segundos depois, percebes que estás a escrever a tua própria morada de há anos e anos, algures no passado.
mistérios da psique!
acontece que vais escrever a morada,... e escreves uma morada que não é, mas também não te é estranha.
segundos depois, percebes que estás a escrever a tua própria morada de há anos e anos, algures no passado.
mistérios da psique!
eu, agora, quero ir-me embora...
... é uma frase que digo muitas vezes, em surdina, para mim própria.
Mais dramática é outra, que uso com igual parcimónia e muito mais desespero:"Tirem-me desta fita!".
Ou aquela outra: "Parem o mundo, que eu saio".
Nenhuma delas é minha.
São, segundo creio, de um psicólogo (João dos Santos), de um/a anónimo/a (???) e de uma figura de banda desenhada (Mafalda). Todas, relevantes conforme as circunstâncias.
Por isso,...
Eu, agora, quero ir-me embora...
Mais dramática é outra, que uso com igual parcimónia e muito mais desespero:"Tirem-me desta fita!".
Ou aquela outra: "Parem o mundo, que eu saio".
Nenhuma delas é minha.
São, segundo creio, de um psicólogo (João dos Santos), de um/a anónimo/a (???) e de uma figura de banda desenhada (Mafalda). Todas, relevantes conforme as circunstâncias.
Por isso,...
Eu, agora, quero ir-me embora...
segunda-feira
dê éne
o vetusto matutino da avenida da liberdade fez um peeling, pelas mãos do "nosso" Pitangui...
não sei que diga?! porque se umas coisas parecem-me tão à frente que as perco de vista, outras parecem-me tão antigas que me dão as saudades...
aos camaradas só posso desejar sorte.
quanto ao resto, nada como o juízo do tempo - porque o dos homens, esse, é implacável.
não sei que diga?! porque se umas coisas parecem-me tão à frente que as perco de vista, outras parecem-me tão antigas que me dão as saudades...
aos camaradas só posso desejar sorte.
quanto ao resto, nada como o juízo do tempo - porque o dos homens, esse, é implacável.
uma segunda
um certo político costumava dizer que não há uma segunda vez para causar uma (boa) primeira impressão.
é o que digo da semana.
nada é pior do que começa-la com contrariedades e cansaços avulsos.
juntam-se-lhe as frases do costume, os preconceitos generalistas que se escutam de quem parece nunca equacionar os problemas e, os sentimentos de culpa, mesmo para quem não os cultiva, acabam por ser aflorados pela condição maternal.
[acho que vou meter-me numa sala escura, lá pela meia noite, com um filme deprimente e "psicótico", para ver se esqueço]
é o que digo da semana.
nada é pior do que começa-la com contrariedades e cansaços avulsos.
juntam-se-lhe as frases do costume, os preconceitos generalistas que se escutam de quem parece nunca equacionar os problemas e, os sentimentos de culpa, mesmo para quem não os cultiva, acabam por ser aflorados pela condição maternal.
[acho que vou meter-me numa sala escura, lá pela meia noite, com um filme deprimente e "psicótico", para ver se esqueço]
domingo
a cultura da ministra
Parece que parte do mundo teatral português está de "candeias às avessas" com a ministra da Cultura. O motivo próximo da contestação, que esta noite incluiu vigília de artistas junto ao Teatro Nacional D. Maria II, é a forma e a oportunidade da substituição do director do TNDM.
Para mim, foi elucidativa a fórmula usada, há dias, pela ministra numa conferência de imprensa: Isabel Pires de Lima leu um papel e saiu da sala, porque não autorizava perguntas dos jornalistas.
[ministra da Cultura?]
Para mim, foi elucidativa a fórmula usada, há dias, pela ministra numa conferência de imprensa: Isabel Pires de Lima leu um papel e saiu da sala, porque não autorizava perguntas dos jornalistas.
[ministra da Cultura?]
a campanha
...eleitoral para as Presidenciais começou. Oficialmente.
Esta noite cruzei-me com um pouquinho dos tempos de antena". Uma candidatura propõe um "Portugal Maior" (lá está: a mania das grandezas!)
Por mim, contentava-me com um País MELHOR.
Pequeno, tolerante, acolhedor.
Educado, modesto, sério.
(adjectivos qualificativos, há-os para todos os gostos)
Gostava de viver num Portugal melhor, sim.
Desconfio que tenho de fazer por isso... [como um grão de areia].
Esta noite cruzei-me com um pouquinho dos tempos de antena". Uma candidatura propõe um "Portugal Maior" (lá está: a mania das grandezas!)
Por mim, contentava-me com um País MELHOR.
Pequeno, tolerante, acolhedor.
Educado, modesto, sério.
(adjectivos qualificativos, há-os para todos os gostos)
Gostava de viver num Portugal melhor, sim.
Desconfio que tenho de fazer por isso... [como um grão de areia].
Terra Fria
... é como vai chamar-se, em português, "North Country".
O trailer desperta atenção. E tem Charlize Theron (Monster) como protagonista e ainda Frances McDorman (Fargo).
A história remonta aos anos 70 e é baseada num dos primeiros casos de assédio sexual, nos EUA, que foi a julgamento.
Em Portugal, estreia a 9 de Março; no Brasil, estreia já no próximo mês.
coisas que nunca entenderei
ir ao cinema com amigos/as, que levam outros amigos supostamente cinéfilos ou pelo menos apreciadores de filmes e, a estes, ouvir-lhes dizer, por exemplo, que "sair a meio do filme sim, já aconteceu, das vezes em que o filme é com gays; recuso-me a ver."
é gente supostamente culta ou, pelo menos, cultivada...
a isto chama-se o quê?
[só me lembro de ter saído de um filme a meio, por uma dor de dentes]
é gente supostamente culta ou, pelo menos, cultivada...
a isto chama-se o quê?
[só me lembro de ter saído de um filme a meio, por uma dor de dentes]
bibliometro
"Se não sabes para onde vais, qualquer caminho te conduz lá..."
Acontece, por exemplo, quando me passeio por blogs de outros, incluindo aqueles que ignorava e não estavam nos "favoritos". Encontram-se, por vezes, pequenas informações que, de outra forma, nos escapam... e, afinal, fazem muita diferença.
...como esta, de o metropolitano de Madrid ter agora um serviço de aluguer de livros, em algumas estações de Metro.
Acontece, por exemplo, quando me passeio por blogs de outros, incluindo aqueles que ignorava e não estavam nos "favoritos". Encontram-se, por vezes, pequenas informações que, de outra forma, nos escapam... e, afinal, fazem muita diferença.
...como esta, de o metropolitano de Madrid ter agora um serviço de aluguer de livros, em algumas estações de Metro.
sábado
perto demais
...começa com "hello stranger"
ouve-se, indelével, "The Blower`s Daughter", de Damien Rice.
o resto é um "tratado" sobre pessoas e afectos e enganos e desejo e pulsão e caos e essa-incógnita-a-que-chamamos-amor.
um filme quase-quase obra-prima.
em DVD, também perto de si.
sexta-feira
pela primeira vez
... provei-o, a sério!
para algo que se faz pela primeira vez, bom
... até que há experiências piores...
agora vou tratar de aproveitar um fim de semana potencialmente tranquilo (como há muito não (me) acontece).
e manter-me zen...
começo daqui a pouco.
quinta-feira
a propósito da economia
Enjeux - Les echos, a revista mensal do diário francês de economia Les Echos faz capa, neste mês de Janeiro (nº220)com um tema que deveria merecer toda a atenção de economistas, jornalistas de economia e dirigentes de organizações.
"Porque se enganam os economistas (quase) sempre"
Sendo impossível reproduzir todo o conteúdo, espreite-se a abertura:
"Evolução do dólar, impacto do petróleo sobre o crescimento, regresso da inflação.... A realidade 'entorta' frequentemente as previsões. Se elas são tão pouco fiáveis, é porque a economia atravessa um período de rupturas. Explicações."
Quando os assuntos económicos voltam a dominar a actualidade doméstica, por via das cíclicas previsões do Banco de Portugal, do empolgamento de economistas com a eleição presidencial, pelas movimentações laborais e corporativas em grandes empresas, ou pelos desafios que se lançam à imprensa económica,... reflectir, um pouco que seja, só pode fazer bem.
não são lindas?
(a pedido) seguem, para quem possam interessar, as hipóteses de desenvolvimento de argumento na terceira série The L Word...
E, como brinde, especialmente para users de Qtek, outra imagem do elenco mais lesbian chic da televisão.
...
[não tem de quê...]
quarta-feira
namoro Vs casamento
Passei os ouvidos pela Antena Um.
Dou-me conta que me desabituei da rádio.
De maneira que acabo por ter surpresas, boas.
No caso, era um apontamento do Murcon sobre coisas de que ele sabe falar, como poucos, há anos.
A forma é muito engraçada, tipo consultório/atendimento ao cliente. O diálogo, metafórico, faz sorrir com vontade.
E o JMV lá dizia, assim muito naturalmente, sobre a ideia que se faz de um namorado e de um marido, respectivamente, que é como um Programa de Entretenimento Vs um Sistema Operativo (ciberneticamente falando).
Amanhã, às dez e picos da noite - lá está!- vou ver se escuto o passo seguinte.
Dou-me conta que me desabituei da rádio.
De maneira que acabo por ter surpresas, boas.
No caso, era um apontamento do Murcon sobre coisas de que ele sabe falar, como poucos, há anos.
A forma é muito engraçada, tipo consultório/atendimento ao cliente. O diálogo, metafórico, faz sorrir com vontade.
E o JMV lá dizia, assim muito naturalmente, sobre a ideia que se faz de um namorado e de um marido, respectivamente, que é como um Programa de Entretenimento Vs um Sistema Operativo (ciberneticamente falando).
Amanhã, às dez e picos da noite - lá está!- vou ver se escuto o passo seguinte.
fãs, voyeurs, voyeuses e demais seres
Con L de libertad
y con L de lesbianas
O El País Semanal, edição 31 Dec 2005, 'descobre' a série de televisão de que o canal Fox Life exibiu, em Portugal, as duas primeiras séries de episódios - a primeira das quais(só)agora, parece, começa a ser exibida em Espanha.
Nos EUA, o terceiro pacote de 'The L word' começa a passar Feb. 19, 2006 - 10:00 PM (parece que, em todo o lado, é uma série para as dez da noite)
Pode ser entretenimento, pode ser uma série de culto.
Todas as décadas e todos os públicos têm as suas, não é?
A ver.
agarrem-me, se não vou-me a eles
eni,iberdrola,edp, governo, presidente...
expliquem-me, por favor, sem ligar a minudências:
a edp é uma empresa cotada em bolsa,
as cotadas seguem regras de mercado,
quem tem dinheiro pode comprar partes do capital
quem domina o capital supervisiona a gestão,
o capital não tem fronteiras - na UE ou no mercado global
então, porque é que ouvi falar em "espionagem" e escândalo?
quem é que aqui é virgem?
expliquem-me, por favor, sem ligar a minudências:
a edp é uma empresa cotada em bolsa,
as cotadas seguem regras de mercado,
quem tem dinheiro pode comprar partes do capital
quem domina o capital supervisiona a gestão,
o capital não tem fronteiras - na UE ou no mercado global
então, porque é que ouvi falar em "espionagem" e escândalo?
quem é que aqui é virgem?
terça-feira
desculpem-me...
... mas é uma "grande seca!", esta coisa dos jantares com mulheres, organizados por candidatos a qualquer coisa...
e tornam-se ainda mais ridículos quando os ditos candidatos confidenciam serem uma nulidade, lá em casa, no que diz respeito à paridade...
e tornam-se ainda mais ridículos quando os ditos candidatos confidenciam serem uma nulidade, lá em casa, no que diz respeito à paridade...
obrigada, Cáceres
Como muitos, devo-lhe mais do que suponho.Como chefe, como camarada,sobretudo como repórter.
Até sempre.
Carlos Cáceres Monteiro
(1948-2006)
segunda-feira
mulheres (II)
Ariel Levy, 30 anos, escreveu "Female Chauvinist Pigs". Polémico quanto baste porque, a partir da ideia de que "cultura do sexo e libertação sexual não são sinónimos" ela denuncia uma versão feminina do machismo pela qual jovens mulheres se encaram a si próprias como objectos sexuais.
Maureen Dowd, 53 anos, cronista do The New York Times, escreveu "Are men necessary?".
Não é pelo título sugestivo da obra, não... [ainda que justifique resposta pronta de muitas de nós] mas por excertos que o "Courrier Internacional" publica, pois também aqui se questiona a nova 'mulher-objecto'.
O realismo da análise - "o triunfo do feminismo durou um nano-segundo; a frustração, 40 anos" - e o desencanto lúcido do que escreve, valem bem a transcrição:
"Do que eu não gostava, no início do movimento feminista, era que as raparigas se vestissem todas de igual, se parecessem todas umas com as outras e pensassem todas da mesma forma. Esperava que fossem todas livres, mas viviam num conformismo axfixiante. Do que não gosto hoje é que as jovens que rejeitam o feminismo se vistam todas da mesma maneira, se pareçam todas umas com as outras e pensem todas da mesma maneira."
mulheres (I)
...são assim: o dever chama e arranjam éne coisas para fazer pelo caminho.Há milhares de caracteres à espera de se transformarem numa história apetecível e coerente, e eu adio.
Horas e horas de cansaço acumulado reclamam o sono dos justos, e eu adio.
Não gosto de adiar, mas também não gosto de precipitações.
Assim sendo, abre-se um interlúdio para falar de:
"MULHERES da libertação sexual à cultura do sexo",tema de capa do Courrier Internacional (nº39 edição portuguesa, de 30/12 a 5/1/2006).
Algo para reflectir, um dossier incompleto mas interessante. Vale muito a pena ir lendo, sobretudo pelas teses de Ariel Levy e de Maureen Dowd, e dos livros que cada uma delas publicou recentemente, ainda sem tradução portuguesa.
domingo
Ingrid Betancourt
Nascida a 25 de Dezembro de 1961, em Bogotá, senadora e ex-candidata às eleições presidenciais na Colômbia pelo Partido Verde Oxigeno.É formada em Ciência Política e mãe de dois filhos."Mulher de coragem, fonte de inspiração e esperança para quantas e quantos aspiram a viver numa sociedade pacífica e aberta ao mundo". Ingrid Betancourt está refém das FARC, guerrilha colombiana, desde 23 de Fevereiro de 2002, juntamente com a sua directora de campanha, Clara Rojas.
Em 2006: ser solidário/a...
"Se ela sobreviver, terá mudado o curso da História".
ritual de meia-noite
começar o ano sem cumprir os rituais,... a ver no que dá - nem pular da cadeira, nem engolir doze passas, muito menos bebericar champanhe ou, sequer, formular desejos.
não inventar esperanças: esperar realidades.
[quanto menos peso se carrega, mais alto se voa...]
não inventar esperanças: esperar realidades.
[quanto menos peso se carrega, mais alto se voa...]
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