A prostituição é um desses temas "não candentes" sobre os quais não tinha (grande)opinião.
Fui fundamentalista contra.
Depois, moderei-me, com dúvidas (nalguns casos pode ser uma opção pessoal; se calhar, legalizar é proteger; "vender" o corpo, é possível de muitas maneiras, pois se há até quem venda a consciência).
Enfim, considerar várias hipóteses faz sempre tremer a certeza mais irredutível.
Há dias, voltei a ser contra a legalização da prostituição.
E desconfio que já não mudo.
Inês Fontinha, da Associação O Ninho, de apoio a prostitutas, contou a história de uma rapariga (alemã?) que trabalhava em informática, até que o desemprego lhe bateu à porta...
Passou a receber o respectivo subsídio, até que o instituto de Emprego lhe propôs a reintegração no mercado de trabalho como... trabalhadora do sexo.
Recusou.
Perdeu o subsídio de desemprego.
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