Quando somos pequenas desejamos ser grandes para só fazer o que nos apetece.
Engano puro.
Nunca mais somos obrigadas a ter a franja do cabelo certinha, nem a usar meias de renda ou sapatos de verniz, no entanto...
Trabalhamos para (sobre)viver - e, ás vezes, vivemos a trabalhar.
Vestimo-nos fazendo concessões ao imperativo social...
Participamos em almoços de trabalho, porque tem que ser.
Toleramos convivências, sem saber bem porquê.
Convencemo-nos de que a experiência nos ensina a desdramatizar... mas, no fundo, no fundo... apenas prescindimos de partes de nós próprias.
[é, por isso,tão confortável admitir, mesmo que remotamente, que poderemos viver outra vez...]
Sem comentários:
Enviar um comentário