AS MULHERES TÊM TODAS UM PONTO DO CORPO, UM RECANTO DA CIDADE, UMA HORA DO DIA, QUE SÃO NELAS COMO QUE UMA PORTA SECRETA, PELA QUAL PODEM SAIR DE SI PRÓPRIAS, DA SUA TIMIDEZ, E PENETRAR EM TODA A ESPÉCIE DE LOUCURAS, GRAVES OU VENIAIS.[Erik Orsenna]
domingo
A ministra da Educação (II)
"Maria de Lurdes Rodrigues - A ministra de quem os professores não gostam" é como chama Adelino Gomes ao perfil que traça na revista do jornal Público (é ir espreitando o link da Pública).
Vale a pena ler. O repórter é de absoluta confiança (profissional) e o tema "escalda".
Não me lembro de um ministro da Educação que tenha sido apoiado pelos professores ou a quem os sindicatos dessem o benefício da dúvida. Mas toda a gente faz coro na crítica aos níveis de educação e formação baixíssimos que são o nosso grande handicap como país; todos concordam que é preciso trabalhar mais, maior empenho dos alunos, obter mais resultados, conseguir maior eficácia das políticas.
No essencial, para a comunidade, o que MLR está a fazer só se tem revelado benéfico -aulas de substituição, imperfeitas certamente; o inglês na primária,etc.. Determinada, ela é; tem formação que a recomenda para o cargo e ao mesmo tempo a distância de um percurso que não a prende às corporações; quanto ao mais, como diz dela Adelino Gomes: Considera negativa a tendência para dividir os homens em bons e maus, honestos e desonestos. O mais importante é identificar os interesses e depois conciliá-los. O que, admite, nem sempre é fácil, exemplificando com a própria tarefa no ministério: "O que é o interesse público?". pergunta MLR (...) "Não se está na política para se ganhar popularidade, mas para se fazer determinado trabalho."(e sobre a tal cultura profissional dos professores e as expecativas de redução de horário conforme evoluem na carreira, diz:) "A vida das pessoas organiza-se em função disto. A alteração que se propõe abala muito. Mas não há outra coisa a fazer."
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