domingo

A ministra da Educação (I)

Ainda não vi nenhum professor(a) do ensino secundário mostrar-se agradado(a) com a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Mas também ainda não vi nenhum pai ou mãe (que não seja simultanemanete professor...!) mostrar-se revoltado com ela. Pelo contrário.

Dizem que está a espalhar a confusão na classe docente, obriga dezenas (milhares) de professores a estarem de piquete nas escolas, as quais não têm condições para eles se ocuparem utilmente. E têm de lá estar, segundo um calendário pré-definido, não para ministrarem as aulas das suas disciplinas, mas para colmatar eventuais faltas de colegas, com aulas de substituição... Dizem: "enquanto estamos lá, sem fazer nada, é tempo perdido..." .
Que me desculpem, mas o tempo nunca é perdido se só depende de nós a forma de o ocuparmos. Pode não haver um PC para navegar na Internet para cada docente,mas há espaço abrigado, livros e a cabeça de cada um para pensar,criar, planear acções. A maioria das escolas tem, suponho, biblotecas - que não serão só para os alunos...
Também sei, todos sabemos, que tudo o que vira do avesso uma vida arrumadinha e previsível causa sempre enorme transtorno.
Tenham paciência! As escolas são para servir a comunidade, para cuidar (também) da educação dos jovens, não existem para garantir empregos confortáveis e seguros (coisa que, aliás, vai rareando)

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