o do nascimento, é o primeiro. depois, na vida de uma mulher, há outros dias que marcam. desiguais de todos os outros, sendo imprevisível medir o impacto que têm nas nossas vidas.
é físico, é visceral. nisso, somos todas iguais. não interessa o carácter, nem a cor de pele, nem a cultura, nem o berço, nem a vida que levamos depois. somos-todas-iguais! esse dia chegou para ela e trouxe-lhe um 'pânico' contido, um inconformismo tenso, um não-sei-quê de estranho, talvez uma raiva inexplicável. lembro-me bem quando aconteceu comigo, do tempo que fazia, como eram as rotinas, o medo que se entrepôs.
por muito que tentemos prevenir, nada substitui a experiência. e nada é como dantes. vivemos assim longos e longos anos. dias que marcam para sempre, cadencialmente. e não há nada a fazer.
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