expõe-se a gente demasiado num blog que se rega todos os dias que apetece. muito mais se despe a gente nos gestos do dia-a-dia. tod@s somos sobreviventes, que as leis da vida não discriminam género.
bate então a dúvida de quanto vale retrair o impulso. e umas vezes a cabeça pede uma trégua, outras o querer não leva a melhor sobre o vício. pode ser o de postar, ou de espreitar outros, ou de comentar. há questões de sanidade que me fazem passar ao largo de certos lugares outrora visitados. ou porque aí se escreve para provocar efeito, ou por que se escreve a representar, ou porque se escancara a vidinha toda despudoradamente. ora porque nos falta tempo e pachorra para tanta conversa fiada. é realmente uma canseira escolher (o registo). mais saudável é ignorar. faça-se o mesmo com este espaço, pois há tanta coisa para lá da internet, bem mais palpitante que as confissões públicas.
já agora: serão os blogs os novos autos-de- fé da religião cibernaútica?
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