terça-feira

amor e sexo (II)

Nenhum amor platónico chega à qualidade de uma rapidinha bem executada. Essa é que é essa!
O amor, coisa vaga e indefinível, faz-nos desejar o retorno a uma memória que temos como prazeirosa. Às vezes, não passa de uma infecção da imaginação.
Já o sexo é, puro e franco, feito de tesão, fome e acção.

Não há pontos nevrálgicos no amor; mas tudo é reciclável no sexo. Começa quando menos se espera e termina quando se quer.
Come-se com o olhar e fode-se avançando pelo menos óbvio. O sexo satisfaz-se no momento, ou não. Já o amor, aguarda a eternidade. Que, como se sabe, só está reservada aos santos... e agora até o Vaticano determinou o fim do limbo!? Nem quero saber o que descobriram na santa sé...

A única coisa em que Rita Lee erra é quando diz que sexo é carnaval. Eu nunca gostei do carnaval. Mas adoro a loucura de Rita Lee.

6 comentários:

cuscavel disse...

Gosto da simplicidade densa com que carimbas o dia a dia, lr! Excelente post.

GRAFIS disse...

:D
Ora bem...
Isso é quase a mesma coisa que me leva uns dias a comer fast-food e noutros comida caseira, da mediterrânica à asiática/oriental... com requinte.
Mas está bem. Há que fazer desporto para manter o corpo na linha.

lr disse...

ena, ena, cuscavel, que elogio! até corei... mui agradecida por uma definição tão... realista?
(e para que saibas, também gosto de visitar o 'cuscas' - embora me ande a faltar tempo)

grafis:)
quer dizer que não há requinte no sexo?? por acaso, também gosto de variar as ementas. além disso, há sempre a nobre causa da 'mente sã, em corpo são'...

GRAFIS disse...

Há requinte sim, se quisermos, tal como na fast-food. Pode haver o que se quiser e o que não se quiser.

lr disse...

cara 'vizinha':
requinte na fast-food... talvez se refira a um hamburguer num restaurante da Broadway.será isso?
já quanto ao sexo, isso de poder haver também 'o que não se quiser' deixa-me perplexa: só se for em caso de violação...
(poderá esclarecer-me? admito que o mais certo é eu não ter percebido nada de nada.i'm so sorry :)

GRAFIS disse...

Foi do avançado da hora e das horas de trabalho que me deixaram os olhos em bico e o cérebro num limbo difícil de explicar.
Mas eu hoje explico (se conseguir):
O requinte poderá ser certamente comer um hambúrguer na Broadway. Porque não? Mas haverão outros locais bem mais requintados, ou outras formas de dar requinte, aqui mesmo, na cidade, no prédio, etc. e tal. Mas para mim fast-food é isso mesmo. Uma rapidinha e já está. E geralmente é apenas por necessidade.
Quanto ao que não se quer… olha, sinceramente, escapa-me agora o que é que eu queria dizer que essa frase (estava já em transe, certamente.)
Eu acho que o que queria dizer mesmo é que se pode ter o que se quiser e mais alguma coisa que até se poderá não querer, à partida, mas que, experimentando, se poderá vir a gostar e quer… (escuso-me a mais pormenores).
Experimentar coisas novas, mesmo que possam parecer menos apetecíveis, não faz mal a ninguém. Afinal, é como na comida, só provando é que se sabe se se gosta ou não e não adianta dizer que não se gosta do que nunca se provou.
Será isto?
Deve ser.