no verão, há olhos que se pousam no colo elevando-se até encontrarem outros que se esquivam.
no verão, o calor dilata os corpos e as dúvidas encolhem.
no verão, suspende-se o movimento dos desejos de ano novo, há um efeito de estio que abafa a liquidez dos sonhos, e uma dolência exausta no encolher de ombros.
1 comentário:
É verdade...
Agora sou eu que concordo com a vizinha.
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