quarta-feira

daqui


no verão, há olhos que se pousam no colo elevando-se até encontrarem outros que se esquivam.
no verão, o calor dilata os corpos e as dúvidas encolhem.
no verão, suspende-se o movimento dos desejos de ano novo, há um efeito de estio que abafa a liquidez dos sonhos, e uma dolência exausta no encolher de ombros.

1 comentário:

GRAFIS disse...

É verdade...
Agora sou eu que concordo com a vizinha.