A vida não pode ser senão vagarosa e doce, porque “onde há beleza há prazer, e para o prazer é preciso tempo”, dizem em Positano
Positano fica em Itália. É uma das urbes do ‘manifesto caracol’, um movimento pró-cidades lentas, que advoga uma estética do prazer e da harmonia.
Yo donna, a revista de sábado de El Mundo, traz uma reportagem (não está on line) sobre “a arte da lentidão” que explica que, como “vivemos numa sociedade acelerada, os passeantes foram substituidos nas nossas ruas pelos enlouquecidos transeuntes. Singapura, Copenhaga e Madrid encabeçam a lista do stresse de rua, segundo um estudo que mediu a velocidade dos nossos passos. Mas, outro mundo é possível. Várias cidades rebelaram-se contra esse insano hábito, num movimento que se expande desde Itália”.
Positano?... Também quero, em Lisboa, se faz favor.
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3 comentários:
Em Positano há beleza suficiente para nos fazer andar devagar.
Em Lisboa, até podia ser que caminhando mais vagarosamente, reparássemos nas coisas mais belas que ela tem, mas essencialmente, nas menos belas, e talvez aí percebêssemos que a cidade está mal cuidada e que há coisas a mudar. Talvez começando pelo aspecto humano, e depois até ao urbanismo e paisagismo, etc..
Uma paleta de novas cores, matérias, precisam-se, e mãos talentosas e sensíveis para as trabalhar.
Quem diz Lisboa diz muitas outras cidades por este país fora.
Não podia estar mais de acordo consigo! Não conheço Positano -P
mas tenho cá para mim que é mudando as pequenas coisas que se muda o todo, que nunca é tudo. E depois, o belo está sobretudo na forma de olhar...(ou estarei a ver mal?)
Eu, não creio que esteja.
Tb não conheço Positano de lá ir, mas dá para ver daqui que é lindíssimo. Só esse mar de areias de cinzas vulcânicas e essa cascata de cor emoldurada por um verde/azul profundo deixam uma vontade imensa de visitar e preguiçar.
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