quinta-feira

causas (IX)

fel&cidade
a gente anda por aí, na vida de todos os dias, e nem dá muito para pensar nessa coisa que agora enche prateleiras de livrarias, manchetes das revistas e até, imagine-se!, colóquios - e logo em três dias, com os maiores peritos na matéria(?!) para a mirar de todos os ângulos.
não sei como foi possível inventarem o prozac, esse milagre da condição humana, antes mesmo que nos questionássemos massivamente sobre os contornos da
felicidade! não há outro tema mais na berra que esse. mas... não há que buscar..., digo eu. às vezes tem-se, outras vezes nem tanto. e é tudo: o instante, o momento, o fortuito. não há planos, nem objectivos, nem metas de... felicidade. há só o esforço para não nos deixarmos abater pelos sentimentos negativos e 'trabalhar' para usufruir dos outros. até porque, "há pessoas que têm um talento especial para criar o seu próprio inferno"(*)... e não são nada boa companhia. depois, vale a pena atentar naquela noção do 'círculo de influência' e do 'círculo de preocupação': alguns preocupam-se com muitas coisas, mas só podem influenciar umas poucas... proponha-se "ser pro-activo; comece com o objectivo em mente; primeiro o mais importante; pense em ganha-ganha; procure primeiro compreender e depois ser compreendido; crie sinergias;e renove a sua natureza física, espiritual, mental e social/emocional. (**)

ainda assim, quem é que nunca se sentiu profundamente incomodad@ com uma dor de estômago, daquelas que nos dizem silenciosa e persistentemente: porque te ralas tanto?!


*in O carro de Jagrená (crónicas)- Mário Ceitil - edições Sílabo
** in os sete hábitos das pessoas altamente eficazes - stephen covey

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