time to be insane. viver é uma tremenda responsabilidade. tarefa pesada, gente frágil. existir é um pouco mais ligeiro. dispensa uma série de sentimentos que são, afinal, o que fazem do humano aquilo que somos. há o racional, dizem. mas, se analisarmos bem, não há nada de racional ou razoável nesta vida. só uma degustação constante, que inclui pitéus venenosos em paisagens de cortar a respiração.
chegamos ao mundo entre choro e berros, para entrar num caminho sem destino. mais tarde temos de lutar pela logística da caminhada. o caminheiro sente-se, de quando em vez, acompanhado. mas nasceu só e morre só.
existir é completamente prosaico. viver pode ser sublime.
uma amiga diz-me que há um por cento de pessoas que valem a pena. ela tem um sorriso pregado na cara, a energia da escuta, um coração largo e cicatrizes que não exibe. deve saber do que fala.
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